Constituição, Justiça e bafafá: deputados sobem o tom na comissão

Embora Rodrigo Amorim (PTB) esteja investindo na postura de "cavalheiro na CCJ, e soldado no plenário", o presidente do colegiado mais importante da Alerj se envolveu em uma acalorada discussão ontem. O caldo começou a esquentar quando Verônica Lima (PT) pediu vista da proposta do colega para revogar a Lei Escola Sem Mordaça, de Carlos Minc (PSB). E entornou de vez quando Flávio Serafini (PSOL) alertou os colegas sobre o tratamento direcionado à deputada, que teve a fala interrompida e foi acusada de manobrar para retardar a tramitação. Com o bate boca instalado, Serafini e Amorim acabaram se retirando da sala. Questionada pelo presidente se havia se sentido ofendida, Verônica respondeu ter achado o tom "desnecessário e inquisitório".

 

Mais cedo, outro pedido de vista da deputada já havia causado polêmica — em uma temperatura muito mais amena, diga-se. A petista queria mais tempo para analisar um projeto de Professor Josemar (PSOL) para criar a "Política 'Vini Jr.' de combate ao racismo nos estádios". Com um detalhe: ela também propôs uma homenagem (a Medalha Tiradentes) ao jogador, mas o texto não chegou à CCJ. A vista foi negada, já que o PL 1.112/23 está em regime de urgência.

Domingo, o Museu Nacional/UFRJ celebra seus 205 anos em evento das 10h às 17h, com recreações e show do Unicirco Marcos Frota e do Samba que Elas Querem.

Sexta-feira, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência leva seus CMRPDs em visita à Fábrica Aleixo Gary, da Comlurb, que fabrica vassouras e reaproveita equipamentos.

O espetáculo "Tangô, Tangô: as raízes africanas de tango" chega ao Teatro Vanucci nos dias 2, 9, 16 e 30. A obra aborda a conexão do tango com ritmos brasileiros.