Luciana Lóssio, presidente da Comissão de Direito Eleitoral do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB).divulgação
Por ADRIANA CRUZ
Publicado 25/09/2018 03:00

Rio - Das 27 unidades da federação, só uma é governada por mulher. Aumentar a participação feminina no processo eleitoral e diminuir o número de partidos, (são 35, dos quais 28 com representação no Parlamento) são ações fundamentais para melhorar o processo eleitoral no país, para a advogada Luciana Lóssio, ex-ministra do Tribunal Superior Eleitoral e presidente da Comissão de Direito Eleitoral, do Instituto dos Advogados Brasileiros.

Com a palavra - Luciana Lóssio, presidente da Comissão de Direito Eleitoral do IAB

Os Tribunais Regionais cassam os registros, mas candidatos revertem no TSE. Isso bagunça a cabeça do eleitor?

Não é a regra, mas a exceção. Faz parte do jogo democrático. O Judiciário, como o guardião da Constituição, tem que preservar a independência dos poderes. Tem que resguardar a legitimidade do voto livre e secreto.

Este ano, houve 58 eleições suplementares no país. Há morosidade nas decisões?

Não. A Justiça Eleitoral é a mais célere. São 5.600 municípios no país, 58 é um dado ínfimo.

Há muitos recursos?

A Justiça Eleitoral deve servir como exemplo. Os processos terminam em um prazo razoável. A urna eletrônica tem grande confiabilidade.

O que deve melhorar?

Os partidos têm que deixar de lançar candidatos inelegíveis. É preciso diminuir o número de partidos e aumentar a participação feminina, estamos atrás de Irã e Iraque.

 

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