Publicado 27/05/2022 11:45
Parte da população de Duque de Caxias veio ou é descendente de nordestinos que migraram para o estado do Rio de Janeiro ou para a extinta Guanabara. Vinham tentar a vida na antiga Capital Federal, mas devido ao alto custo de moradia, estabeleciam residências no recém emancipado município, que pertencia a Nova Iguaçu até 1943, sendo batizado em homenagem ao patrono do Exército brasileiro ao emancipar-se.
Os laços históricos nunca foram desfeitos. Isso torna ainda mais significativa a exposição “Sertão Caxias” com apoio da Unesco, que é apresentada através de três eixos: religiosidade, sustentabilidade e economia criativa.
“Essa exposição é um afago em nome da arte e do desenvolvimento no povo nordestino tão presente nessa região. Carregamos muitas tradições nordestinas em nós. É um intercâmbio muito grande de música, dança, gastronomia e cultura como um todo”, destaca Marcelo Fraga, museólogo e curador da mostra.
Meio Ambiente
O meio ambiente é introduzido através das matérias primas expostas nas peças de artesanato e bijuterias apresentadas. Parte das obras de arte são produzidas em papel e areia. A madeira é de reaproveitamento, dando nova vida a móveis e utensílios. Isso sem falar nas biojoias feitas com sementes de açaí, canela e café.
Cordéis e Padre Cícero
A saga do Padre Cícero, sacerdote conhecido por sua influência religiosa entre o povo nordestino, ganha destaque. Sua trajetória é apresentada na exposição através de suas relíquias pessoais - como a escrivaninha em que ele trabalhava, suas cartas pessoais, seu título de eleitor e, até mesmo, alguns objetos pessoais, como pratos do dia a dia e cadeiras.
Além de conhecer a história do religioso, o público poderá tirar fotos ao lado de uma imagem do sacerdote, em tamanho natural, esculpida por Mestre Everaldo, em Juazeiro do Norte, onde ele faleceu em 1934.
Os cordéis também estão presentes através de uma grande árvore com malas antigas repletas de cordéis – folhetos com poemas populares que, no Nordeste, são expostos em cordas, o que deu origem ao nome.
Ao ritmo do forró e com o retorno das quadrilhas juninas
Gênero musical típico da região e Patrimônio Imaterial do país, ganha palco no evento, assim não como as Quadrilhas Juninas, aproveitando a coincidência com volta da temporada das danças após a pandemia da Covid-19.
O evento é gratuito. Fica até 15 de julho no Caxias Shopping.
Sugestões para a Coluna pelo e-mail: pautasresponsaveis@gmail.com
Twitter: https://twitter.com/ColunaLuiz
“Essa exposição é um afago em nome da arte e do desenvolvimento no povo nordestino tão presente nessa região. Carregamos muitas tradições nordestinas em nós. É um intercâmbio muito grande de música, dança, gastronomia e cultura como um todo”, destaca Marcelo Fraga, museólogo e curador da mostra.
Meio Ambiente
O meio ambiente é introduzido através das matérias primas expostas nas peças de artesanato e bijuterias apresentadas. Parte das obras de arte são produzidas em papel e areia. A madeira é de reaproveitamento, dando nova vida a móveis e utensílios. Isso sem falar nas biojoias feitas com sementes de açaí, canela e café.
Cordéis e Padre Cícero
A saga do Padre Cícero, sacerdote conhecido por sua influência religiosa entre o povo nordestino, ganha destaque. Sua trajetória é apresentada na exposição através de suas relíquias pessoais - como a escrivaninha em que ele trabalhava, suas cartas pessoais, seu título de eleitor e, até mesmo, alguns objetos pessoais, como pratos do dia a dia e cadeiras.
Além de conhecer a história do religioso, o público poderá tirar fotos ao lado de uma imagem do sacerdote, em tamanho natural, esculpida por Mestre Everaldo, em Juazeiro do Norte, onde ele faleceu em 1934.
Os cordéis também estão presentes através de uma grande árvore com malas antigas repletas de cordéis – folhetos com poemas populares que, no Nordeste, são expostos em cordas, o que deu origem ao nome.
Ao ritmo do forró e com o retorno das quadrilhas juninas
Gênero musical típico da região e Patrimônio Imaterial do país, ganha palco no evento, assim não como as Quadrilhas Juninas, aproveitando a coincidência com volta da temporada das danças após a pandemia da Covid-19.
O evento é gratuito. Fica até 15 de julho no Caxias Shopping.
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