Publicado 01/07/2022 15:59 | Atualizado 01/07/2022 17:27
A indústria da moda é uma das mais poluentes do mundo, junto com a petroquímica e a alimentícia. Ela responde por 8% da emissão de gás carbônico na atmosfera. Se não bastasse, para aumentar seu impacto, duas imposições comportamentais agravam ainda mais o problema. A primeira delas é a compulsão consumista em que compramos bem mais do que precisamos, estimulados pelas obsolescências programada e perceptiva.
A segunda é a chamada fast-fashion. Ou seja, tendência que faz o ciclo da moda girar bem mais rápido, chegando a numa velocidade supersônica, Isso faz com que as peças rapidamente fiquem fora de moda, impulsionando os mais influenciáveis a descartarem em busca dos modelos mais “atuais’.
A segunda é a chamada fast-fashion. Ou seja, tendência que faz o ciclo da moda girar bem mais rápido, chegando a numa velocidade supersônica, Isso faz com que as peças rapidamente fiquem fora de moda, impulsionando os mais influenciáveis a descartarem em busca dos modelos mais “atuais’.
Sílvio Duarte - o estilista ambiental
Para um dos profissionais da moda que vem se destacando na consciência ambiental, Silvio Duarte esse setor precisa ser mais transparente e responsável.
“Não existe nada mais fora de moda do que a irresponsabilidade e a falta de consciência sobre os impactos que nosso estilo de vida causa no ecosistema. Ou seja, desde a separação do lixo até a escolha consciente do que vestimos e consumimos. E a moda precisa ser transparente deixando claro para o consumidor o impacto do que ele compra".
“Não existe nada mais fora de moda do que a irresponsabilidade e a falta de consciência sobre os impactos que nosso estilo de vida causa no ecosistema. Ou seja, desde a separação do lixo até a escolha consciente do que vestimos e consumimos. E a moda precisa ser transparente deixando claro para o consumidor o impacto do que ele compra".
Marcas conscientes se destacam
Cobrados pelo público mais engajado, algumas marcas debruçam-se sobre propostas que desonerem a sua pegada ambiental. Esse segmento mais consciente tenda minimizar e mitigar seus efeitos nocivos, buscando uma forma mais sustentável diante das urgentes necessidades ambientais.
Uma delas é a Malwee, que foi uma das primeiras entre as tradicionais a despertar para a responsabilidade empresarial. Ela capitaneia o conceito de “Moda Sem Ponto Final”, cuja a proposta é criar peças que durem mais tempo.
Esta fabril desenvolve paralelamente dois outros projetos também pautados na desoneração ambiental. O “Cápsula Natural” trabalha com algodão que nasce colorido ou com sarja tingida com corantes naturais. Já na linha jeans, garante ter o mais sustentável do país, produzido com apenas um copo de água em comparação com a média de 5 litros por peça fabricado pelos concorrentes.
Cobrados pelo público mais engajado, algumas marcas debruçam-se sobre propostas que desonerem a sua pegada ambiental. Esse segmento mais consciente tenda minimizar e mitigar seus efeitos nocivos, buscando uma forma mais sustentável diante das urgentes necessidades ambientais.
Uma delas é a Malwee, que foi uma das primeiras entre as tradicionais a despertar para a responsabilidade empresarial. Ela capitaneia o conceito de “Moda Sem Ponto Final”, cuja a proposta é criar peças que durem mais tempo.
Esta fabril desenvolve paralelamente dois outros projetos também pautados na desoneração ambiental. O “Cápsula Natural” trabalha com algodão que nasce colorido ou com sarja tingida com corantes naturais. Já na linha jeans, garante ter o mais sustentável do país, produzido com apenas um copo de água em comparação com a média de 5 litros por peça fabricado pelos concorrentes.
Para conseguir esse milagre, um dos fortes ingredientes é o “Ecomade”, que entre suas medidas, traz a utilização de estileno com 20% de material reciclado. E todo o lucro líquido arrecadado com esta coleção é revertido para o projeto “Menos Resíduo, mais Renda” ´do Instituto Malwee.
"Somos incansáveis na busca por matérias-primas e processos mais inovadores que nos permitam desenvolver produtos com o menor impacto possível para o meio ambiente. O jeans feito com um copo d’água é um produto icônico na moda brasileira pelo alto grau de inovação em sustentabilidade. Em geral, o tradicional tingimento de peças jeans é um dos mais prejudiciais na indústria. Queremos oferecer moda sustentável acessível para todos e nessa jornada vamos buscar alternativas que nos possibilitem evoluções em todas as categorias da Malwee, mesmo as que já possuem menos impacto ou uso de recursos naturais. Esse é o nosso jeito de fazer e de pensar a moda", explica Guilherme Moreno, Gerente de Marketing da Malwee.
Impactos da Moda no Social
Provando que a essa postura independe de tempo de mercado ou tamanho, a Anastácia trabalha com uma quantidade limitada de peças confeccionadas na Baixada Fluminense aplicando técnicas como crochet, macramê e bordados feitos por artesãs mulheres cis e lgbtqia+, buscando inspiração na ancestralidade afro-brasileira.
“Atualmente, a indústria tradicional de moda causa impactos diferentes nas áreas sociais, ambientais e econômicas. A produção excessiva, o descarte de peças em bom estado e a geração de resíduos são alguns dos grandes problemas atuais causados pela indústria” - enumera a designer de moda da Anastácia, Danielle Costa
Provando que a essa postura independe de tempo de mercado ou tamanho, a Anastácia trabalha com uma quantidade limitada de peças confeccionadas na Baixada Fluminense aplicando técnicas como crochet, macramê e bordados feitos por artesãs mulheres cis e lgbtqia+, buscando inspiração na ancestralidade afro-brasileira.
“Atualmente, a indústria tradicional de moda causa impactos diferentes nas áreas sociais, ambientais e econômicas. A produção excessiva, o descarte de peças em bom estado e a geração de resíduos são alguns dos grandes problemas atuais causados pela indústria” - enumera a designer de moda da Anastácia, Danielle Costa
Nat Geo Brasil discute o impacto ambiental na Mídia
Essa despertar para a necessidade de um reposicionamento por parte da indústria e do consumidor, chega ao ar no segundo episódio do “Nat Geo Podcast”, apresentado pelo escritor André Carvalhal. Este capítulo contou com as participações do estilista Dudu Bertholini e da comunicadora socioambiental Giovanna Nader.
O programa foi dividido em quatro vertentes: “Como está o seu guarda-roupas?”, “Reutilizando peças”, “Reciclando” e “Reduzir e repensar o consumo”. Essa produção da National Geographic Brasil faz parte da campanha do canal “O Que Você Faz, Importa". Os episódios do “Nat Geo Podcast” podem ser ouvidos no site da Rádio Disney, Youtube, Spotify eApple Music.
Essa despertar para a necessidade de um reposicionamento por parte da indústria e do consumidor, chega ao ar no segundo episódio do “Nat Geo Podcast”, apresentado pelo escritor André Carvalhal. Este capítulo contou com as participações do estilista Dudu Bertholini e da comunicadora socioambiental Giovanna Nader.
O programa foi dividido em quatro vertentes: “Como está o seu guarda-roupas?”, “Reutilizando peças”, “Reciclando” e “Reduzir e repensar o consumo”. Essa produção da National Geographic Brasil faz parte da campanha do canal “O Que Você Faz, Importa". Os episódios do “Nat Geo Podcast” podem ser ouvidos no site da Rádio Disney, Youtube, Spotify eApple Music.
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