Publicado 07/07/2022 11:57 | Atualizado 07/07/2022 11:58
Você sabia que mulher jogar futebol foi proibido quase 40 anos no Brasil? O gol contra veio através de um mando de campo de Getúlio Vargas expedido via decreto-lei que só foi revogado em 1979! Foi dado um cartão vermelho para as carreiras de jovens que se destacavam na quatro linhas.
“Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país.” - dizia o texto do documento.
“Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país.” - dizia o texto do documento.
Mas não foi apenas esses anos de clandestinidade que atrasou o desenvolvimento da modalidade feminina no país do futebol. As mulheres ficaram por todo esse tempo hibernando no banco de reservas. Mas se hoje não tem mais o veto pelo decreto, ainda vigoram comportamentos sociais que impedem a igualdade de gêneros, como: machismo, sexismo e preconceito, que nunca foram leis, mas vigoram até hoje neste campo e com pouca perspectiva de serem revogados a curto prazo.
Nem se compara a adesão nacional de uma Copa do Mundo entre os dois gêneros. O abismo é ainda maior se compararmos os salários e os contratos comerciais e publicitários. Os rendimentos e a popularidade de craques nacionais como Marta, Formiga e Andressa Alves nem de longe chegam perto dos similares do outro gênero.
Linha de campo
Visando diminuir esse abismo e promover o empoderamento feminino, está sendo lançado o projeto “Em busca de uma Estrela”, que numa espécie de “peneira”, busca oportunidades para novas atletas auxiliando no processo de qualificação e profissionalização. O projeto é promovido pelo Instituto Cidadania através do Esporte, o CADES, com apoio da Dryko Impermeabilizantes, através da Lei de Incentivo ao Esporte.
“Apoiamos o esporte porque acreditamos que sonhos podem ser realizados”, expressa o Gerente de Marketing da empresa,Rodrigo Morelli.
Com 100% de gratuidade para as participantes, entre 10 e 19 anos, o programa visa realizar oito peneiras. Serão selecionadas 120 meninas e divididas em três categorias: Sub-15, Sub-17 e Sub-20. A previsão é de um ano de treinamento e acompanhamento da evolução técnica. Depois disso, serão encaminhadas para os clubes que atuam com esta modalidade do esporte.
“Acredito no poder transformador do esporte, que vai muito além das quatro linhas. Enxergo o Projeto “Em Busca de Uma Estrela” como um espaço para despertar e inspirar jovens e adolescentes a transformarem seus potenciais em realidade, encontrando um futuro melhor por meio do futebol. Daremos uma primeira oportunidade para muitas meninas e construiremos sonhos juntos”, finaliza Camila Estefano, gerente geral do projeto. Mais informações: www.institutocades.org.br/
Nem se compara a adesão nacional de uma Copa do Mundo entre os dois gêneros. O abismo é ainda maior se compararmos os salários e os contratos comerciais e publicitários. Os rendimentos e a popularidade de craques nacionais como Marta, Formiga e Andressa Alves nem de longe chegam perto dos similares do outro gênero.
Linha de campo
Visando diminuir esse abismo e promover o empoderamento feminino, está sendo lançado o projeto “Em busca de uma Estrela”, que numa espécie de “peneira”, busca oportunidades para novas atletas auxiliando no processo de qualificação e profissionalização. O projeto é promovido pelo Instituto Cidadania através do Esporte, o CADES, com apoio da Dryko Impermeabilizantes, através da Lei de Incentivo ao Esporte.
“Apoiamos o esporte porque acreditamos que sonhos podem ser realizados”, expressa o Gerente de Marketing da empresa,Rodrigo Morelli.
Com 100% de gratuidade para as participantes, entre 10 e 19 anos, o programa visa realizar oito peneiras. Serão selecionadas 120 meninas e divididas em três categorias: Sub-15, Sub-17 e Sub-20. A previsão é de um ano de treinamento e acompanhamento da evolução técnica. Depois disso, serão encaminhadas para os clubes que atuam com esta modalidade do esporte.
“Acredito no poder transformador do esporte, que vai muito além das quatro linhas. Enxergo o Projeto “Em Busca de Uma Estrela” como um espaço para despertar e inspirar jovens e adolescentes a transformarem seus potenciais em realidade, encontrando um futuro melhor por meio do futebol. Daremos uma primeira oportunidade para muitas meninas e construiremos sonhos juntos”, finaliza Camila Estefano, gerente geral do projeto. Mais informações: www.institutocades.org.br/
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