Publicado 28/09/2022 20:23 | Atualizado 28/09/2022 20:23
Salve no calendário, mas pratique diariamente: 29 de setembro é destinado ao “Dia Internacional de Conscientização sobre Perdas e Desperdício de Alimentos".
Estudo do Boston Group estima que em 2030 o mundo estará jogando fora mais de dois milhões de toneladas de alimentos. Metade em frutas e legumes, que são os mais perecíveis. O valor de mercado desse desperdício equivalente a U$ 1,5 milhão. Nas estimativas do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), 17% vão diretamente para o lixo.
Atualmente, estima-se que mais de 1 trilhão de toneladas sejam perdidas ou desperdiçadas por ano, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). E ainda, este volume perdido gerou, desnecessariamente, cerca de 10% das emissões anuais de gases de efeito estufa. Ao reduzir o desperdício automaticamente desoneramos através da:
Atualmente, estima-se que mais de 1 trilhão de toneladas sejam perdidas ou desperdiçadas por ano, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). E ainda, este volume perdido gerou, desnecessariamente, cerca de 10% das emissões anuais de gases de efeito estufa. Ao reduzir o desperdício automaticamente desoneramos através da:
•Economia de recursos
•Redução da pegada de Carbono
•Diminuição dos detritos nos aterros sanitários e lixões
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, de 140 milhões toneladas produzidas por ano, 26,3 milhões são desprezadas. Isso fica ainda mais chocante quando 14 milhões de pessoas estão famintas no país. Globalmente, em 2020, eram 840 milhões de pessoas atingidas pela fome.
Causas diferentes para as perdas
Nos países de baixa e média rendas, o problema principalmente é a perda dos produtos ainda nos campos de produção ou durante o transporte. Já em nações mais ricas, o gargalo do desperdício é posterior, nas etapas do varejo ou já de posse dos consumidores finais. Outro recorte chocante aponta que 3% dos pescados capturados na Amazônia não saem da região e acabam apodrecendo depois de capturados.
•Redução da pegada de Carbono
•Diminuição dos detritos nos aterros sanitários e lixões
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa, de 140 milhões toneladas produzidas por ano, 26,3 milhões são desprezadas. Isso fica ainda mais chocante quando 14 milhões de pessoas estão famintas no país. Globalmente, em 2020, eram 840 milhões de pessoas atingidas pela fome.
Causas diferentes para as perdas
Nos países de baixa e média rendas, o problema principalmente é a perda dos produtos ainda nos campos de produção ou durante o transporte. Já em nações mais ricas, o gargalo do desperdício é posterior, nas etapas do varejo ou já de posse dos consumidores finais. Outro recorte chocante aponta que 3% dos pescados capturados na Amazônia não saem da região e acabam apodrecendo depois de capturados.
Gargalos
A produção registra ineficiência em praticamente todas es etapas da cadeia, desde a colheita feita de forma inadequada até o processo de embalagem já na indústria. No comércio, as maiores causas estão na falta de armazenamento em temperatura adequada, descarte de produtos ou parte deles que poderiam ser consumidos, mas são descartados. Isso sem falar no incentivo da publicidade e do marketing agressivo para que as pessoas comprem mais do que precisam.
A produção registra ineficiência em praticamente todas es etapas da cadeia, desde a colheita feita de forma inadequada até o processo de embalagem já na indústria. No comércio, as maiores causas estão na falta de armazenamento em temperatura adequada, descarte de produtos ou parte deles que poderiam ser consumidos, mas são descartados. Isso sem falar no incentivo da publicidade e do marketing agressivo para que as pessoas comprem mais do que precisam.
Fora de Validade
A falta de controle faz com que o comércio e consumidores não controlem a tábua de fim do período permitido para consumo, desleixo com forte impacto no desperdício total no país. Justamente neste segmento vem atuando a foodtech brasileira b4waste, que conecta consumidores e varejistas com produtos já na fase final de estoque, mas que ainda podem ainda ser comercializados mantendo a data limite respeitada. Esses produtos podem ser comprados pela metade do preço.
Desde o início de sua atuação, a b4 já evitou o desperdício de 400 toneladas de alimentos. A organização atua nos estados do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo com mais de 70 estabelecimentos conveniados entre mercados, lojas, restaurantes, padarias e cafés, além de 35 mil consumidores cadastrados. O usuário consegue visualizar todas as opções disponíveis no app e fazer seu pedido com descontos que podem chegar a metade do valor original.
Os produtos poderão ser retirados num ponto de compra ou serem recebidos em casa. Até o momento, a plataforma já trouxe mais de R$2 milhões em economia seu público. Desde seu lançamento, já salvou mais de 400 toneladas do desperdício, e como consequência, prevenindo a emissão de mais de 18 toneladas de Metano no meio ambiente.
Rio de Janeiro recordista no desperdício
Cerca de 5 mil pessoas já baixaram o app no estado, número que vem crescendo mais de 40% ao mês. Especificamente na região, o aplicativo foi lançado em parceria com nove lojas da rede Hortifruti, devendo abranger todas as filiais fluminenses até o final do ano. Acordos também estão sendo firmados com outras redes varejistas que atuam no estado.
Devido a uma relação direta entre tamanho e poder de compra da população, o Rio é uma das praças que mais joga alimentos fora. Um estudo da ONU aponta que somente os cariocas desperdiçam 17 mil toneladas a cada dia, representando uma das maiores perdas entre as cidade da América Latina.
“O Rio de Janeiro é um dos principais estados brasileiros quando pensamos em desperdício de alimentos. Só na Região Metropolitana do Rio de Janeiro são produzidas quase 17 mil toneladas de lixo por dia. Nós oferecemos uma chance de ajudar o planeta comprando pela metade do preço. Esperamos que a população também se junte a nós nessa batalha contra o absurdo desperdício de alimentos, enquanto mais de 19 milhões de brasileiros passam fome” - conclama Luciano Kleiman, CEO da b4waste.
Devido a uma relação direta entre tamanho e poder de compra da população, o Rio é uma das praças que mais joga alimentos fora. Um estudo da ONU aponta que somente os cariocas desperdiçam 17 mil toneladas a cada dia, representando uma das maiores perdas entre as cidade da América Latina.
“O Rio de Janeiro é um dos principais estados brasileiros quando pensamos em desperdício de alimentos. Só na Região Metropolitana do Rio de Janeiro são produzidas quase 17 mil toneladas de lixo por dia. Nós oferecemos uma chance de ajudar o planeta comprando pela metade do preço. Esperamos que a população também se junte a nós nessa batalha contra o absurdo desperdício de alimentos, enquanto mais de 19 milhões de brasileiros passam fome” - conclama Luciano Kleiman, CEO da b4waste.
Contados da Coluna:
e-mail: pautasresponsaveis@gmail.com
Twitter: https://twitter.com/ColunaLuiz
Instagram: https://www.instagram.com/luiz_andre_ferreira/
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/luiz-andr%C3%A9-ferreira-1-perfil-lotado-08375623/
e-mail: pautasresponsaveis@gmail.com
Twitter: https://twitter.com/ColunaLuiz
Instagram: https://www.instagram.com/luiz_andre_ferreira/
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/luiz-andr%C3%A9-ferreira-1-perfil-lotado-08375623/
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.