Publicado 27/10/2022 17:01 | Atualizado 12/11/2022 11:30
Ao mesmo tempo em que pesquisa mostra que a maioria dos consumidores demonstra interesse em adquirir um veículo elétrico, esbarra em entraves como preços altos dos modelos e a logística de abastecimento. A distância entre os postos, a pouca quantidade deles e o tempo de recarga, são dúvidas que afastam o brasileiro da efetiva compra.
No primeiro semestre de 2022, foi registrado um aumento de 77% nas vendas desse tipo de produto. Isso representa quase 35 mil novos veículos em circulação no país, segundo Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
Já de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nesse mesmo período foram emplacados 602 caminhões. Para atender ao aumento são necessárias instalações de eletropostos suficientes, seguros e capazes de recarregar uma bateria dentro da média de 20 minutos.
No primeiro semestre de 2022, foi registrado um aumento de 77% nas vendas desse tipo de produto. Isso representa quase 35 mil novos veículos em circulação no país, segundo Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).
Já de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nesse mesmo período foram emplacados 602 caminhões. Para atender ao aumento são necessárias instalações de eletropostos suficientes, seguros e capazes de recarregar uma bateria dentro da média de 20 minutos.
São Paulo e Rio concentradores de eletropostos
Hoje existem 1.300 unidades, de acordo com Associação Brasileira de Veículos Elétricos ( ABVE). As cidades com a maior quantidade de carregadores, são: São Paulo (445 eletropostos) e Rio de Janeiro (120). O ranking é complementado por: Brasília (90), Belo Horizonte (70), Curitiba (69), Florianópolis (59), Porto Alegre (52), Salvador (30) e Recife (29).
Esforços estão sendo feitos para criar uma rede confortável de abastecimento. Entre as iniciativas, a do Consórcio Indigo Brasil/ GreenV que prevê a implantação de mais de 359 pontos de recarga nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre nos próximos anos.
Abastecer enquanto compra
Também tentando solucionar esse problema, a Multiplan, holding que administra 20 shoppings no país, já implantou mais de cem pontos de recarga nos estacionamentos de suas unidades pelo Brasil. Os veículos podem ser eletrificados enquanto o proprietário circula pelo estabelecimento. O consórcio totaliza mais de 6.000 lojas e tráfego anual estimado em 190 milhões de visitas.
No Rio de Janeiro, o conglomerado BarraShopping e New York City Center disponibiliza 17 espaços , Park Jacarepaguá - seis, VillageMall - cinco, Park Shopping CampoGrande - com dois pontos.
Esforços estão sendo feitos para criar uma rede confortável de abastecimento. Entre as iniciativas, a do Consórcio Indigo Brasil/ GreenV que prevê a implantação de mais de 359 pontos de recarga nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre nos próximos anos.
Abastecer enquanto compra
Também tentando solucionar esse problema, a Multiplan, holding que administra 20 shoppings no país, já implantou mais de cem pontos de recarga nos estacionamentos de suas unidades pelo Brasil. Os veículos podem ser eletrificados enquanto o proprietário circula pelo estabelecimento. O consórcio totaliza mais de 6.000 lojas e tráfego anual estimado em 190 milhões de visitas.
No Rio de Janeiro, o conglomerado BarraShopping e New York City Center disponibiliza 17 espaços , Park Jacarepaguá - seis, VillageMall - cinco, Park Shopping CampoGrande - com dois pontos.
Outra novidade é que é possível testar essa funcionalidade por meio do Aplicativo Multi. Através dele, o usuário pode liberar a recarga de seus veículos, o que torna a dinâmica ainda mais prática e segura. Este serviço está disponível, a princípio, no MorumbiShopping, em São Paulo, mas, em breve, será expandido para outros empreendimentos da Multiplan.
“Este é um dos exemplos do compromisso da Multiplan com a sustentabilidade, que é parteintegrante do conceito dos nossos negócios. Ao instalar eletropostos em toda nossa rede de
shoppings, estamos contribuindo com a redução da emissão de carbono e com o uso consciente
dos recursos”, esclarece Vander Giordano, vice-presidente Institucional da Multiplan.
Pesquisa
A sondagem encomendada pela Tupinambá Energia aponta que 58% dos consumidores querem migrar para veículos eletrificados. No entanto, entre os principais entraves: falta de informações, alto preço dos modelos e a logística de abastecimento.
Entre os ouvidos, uma óbvia predominância entre as pessoas de renda mais alta (35%) e maior escolaridade (39%). O levantamento aponta ainda que os carros a bateria desperta maior interesse no público feminino (57%), na comparação com os homens (43%).
Entre as principais razões de escolha: engajamento ambiental e o custo médio de recarga ser mais baixo do que o abastecimento com combustível fóssil.
Posto em casa
O problema de abastecimento tende a ser minimizado e o processo simplificado.
"Muito em breve, o posto de combustível será em casa: carregadores para carros elétrico em condomínios", perspectiva defendida por Thiago Castilha, cofundador da E-Wolf, que trabalha com a infraestrutura para eletropontos.
shoppings, estamos contribuindo com a redução da emissão de carbono e com o uso consciente
dos recursos”, esclarece Vander Giordano, vice-presidente Institucional da Multiplan.
Pesquisa
A sondagem encomendada pela Tupinambá Energia aponta que 58% dos consumidores querem migrar para veículos eletrificados. No entanto, entre os principais entraves: falta de informações, alto preço dos modelos e a logística de abastecimento.
Entre os ouvidos, uma óbvia predominância entre as pessoas de renda mais alta (35%) e maior escolaridade (39%). O levantamento aponta ainda que os carros a bateria desperta maior interesse no público feminino (57%), na comparação com os homens (43%).
Entre as principais razões de escolha: engajamento ambiental e o custo médio de recarga ser mais baixo do que o abastecimento com combustível fóssil.
Posto em casa
O problema de abastecimento tende a ser minimizado e o processo simplificado.
"Muito em breve, o posto de combustível será em casa: carregadores para carros elétrico em condomínios", perspectiva defendida por Thiago Castilha, cofundador da E-Wolf, que trabalha com a infraestrutura para eletropontos.
Em São Paulo, já existe a Lei nº 17.336 que determina que todo empreendimento imobiliário, residencial ou comercial, deve ser entregue com a infraestrutura necessária para as instalações dos equipamentos de recarga, incluindo cabeamento e disjuntores, entre outros itens.
No entanto, Castilha alerta que não é em qualquer lugar ou qualquer pessoas que pode-se instalar pontos de recarga.
"Há várias questões de segurança na instalação, mas a principal delas é contratar profissionais capacitados, que realizem o serviço utilizando todas as normas ABNT", complementa.
"Há várias questões de segurança na instalação, mas a principal delas é contratar profissionais capacitados, que realizem o serviço utilizando todas as normas ABNT", complementa.
O sócio-diretor da empresa Elev, que atua neste segmento, tranquiliza os consumidores que estão com receio sobre a eletromobilidade. Segundo Ricardo David, os carregadores públicos e semipúblicos podem ser ainda mais baratos que os residenciais. Um exemplo apresentado pelo especialista mostra que na cidade de Salvador, onde ele reside, um prédio paga em torno de R$ 0,96 por kWh, enquanto um carregador público ou semipúblico paga em média R$ 0,50 pelo mesmo kWh.
Carros elétricos no mundo
Esse modal de transporte já é uma realidade em vários países, como Estados Unidos e China. A eletromobilidade está diretamente relacionada com economia, sustentabilidade e substituição dos caros, escassos e poluentes combustíveis fósseis.
Esse modal de transporte já é uma realidade em vários países, como Estados Unidos e China. A eletromobilidade está diretamente relacionada com economia, sustentabilidade e substituição dos caros, escassos e poluentes combustíveis fósseis.
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