Aulas sobre endividamento em escolas públicasfoto de divulgalção
Publicado 09/11/2022 12:40
Uma das grandes queixas em relação ao programa educacional das escolas brasileiras é a ausência de aulas sobre educação financeira. Tanto que um dos principais problemas entre as pessoas mais carentes e os jovens é com relação ao endividamento, que nada mais é do que o descontrole financeiro com os recursos disponíveis.
Afinal, aprender a lidar com o dinheiro e as finanças familiares é fundamental para ter uma vida financeira controlada. Nesse sentido, o influencer Igor Business, especialista em investimentos e negócios digitais, resolveu mudar esta realidade. Atualmente, além de gerir os investimentos e ministrar cursos, ele palestra em escolas públicas sobre o tema.
“O foco é mostrar aos alunos o risco do endividamento. Então, falo como os juros funcionam e mostro como as pessoas contraem dívidas no cartão de crédito e no cheque especial”, resume o especialista.
Além disso, Igor Business apresenta a alunos do ensino médio como a responsabilidade financeira é o principal alicerce de uma vida promissora.
“Aprender, desde cedo, que não se deve gastar mais do que se ganha é fundamental. A espiral do endividamento é ruína”, frisa.
Necessidade da Educação Financeira na grade escolar
O especialista conta que deu início ao projeto ao perceber que muitos dos seus seguidores nas redes sociais e alunos dos seus cursos não tinham conhecimentos básicos sobre finanças. O problema, em sua avaliação, se deve à ausência do assunto nas escolas.
“Respeito o currículo escolar e não me atrevo a dizer o que deveria mudar. No entanto, não faz sentido passar tantos anos na escola e não aprender a gerenciar o próprio dinheiro. Muitos problemas pessoais e familiares se devem à desorganização financeira”, avalia.
Igor se mostra disposto a aumentar a quantidade de palestras, porém, diz que nem sempre as escolas são receptivas ao projeto.
“As diretorias ainda são muito fechadas. Leva tempo para convencer as escolas a abrir espaço para uma palestra de 1 hora ou pouco mais do que isso, mas sigo tentando”, declara o especialista.
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