Floresta Amazônicafoto de divulgação Governo do Estado do Amazonas
Publicado 09/11/2022 15:15 | Atualizado 12/11/2022 11:26
A II edição do Fórum Global da Nova Economia Mundial, desta vez, será realizada em Manaus. Na atual conjuntura, não existe lugar mais emblemático para  esse tipo de encontro do que que a capital localizada no meio da tão combalida Floresta Amazônica.
A versão brasileira torna-se ainda mais significativa por seguir na esteira na Cop 27, ou seja, dará, informalmente a continuidade das discussões ocorridas no Encontro Mundial sobre o Clima.  Essa conferência da ONU conta com representantes de mais de 30 países, entre eles, a do atual ministro do Meio Ambiente do Brasil - Joaquim Leite e, paralelamente, do presidente eleito, Lula da Silva. 
Como acontece entre 23 a 25 de novembro, certamente a pauta elaborada na Índia estará repercutindo diretamente nos debates realizados no Amazonas. Fora que o evento em Manaus ocorre junto com a implantação da política ambiental do novo governo brasileiro depois que não faltaram críticas internacionais com relação ao tratamento dado a temática pela atual gestão.
É claro que isso gera uma expectativa e vai influenciar nos temas agendados na programação do II Fórum, como evidencia o organizador do evento, Victor Borges.
"Que o país possa ter como pauta estratégica o ESG, geração de renda pela Economia Verde e relações internacionais com os países que estabelecem compromissos com Meio Ambiente e as bases da Nova Economia Mundial” – argumenta

Principais Temas:
A agenda é ampla. Contempla desde a Economia Verde até o Mercado Financeiro, passando por segurança alimentar e proteção dos povos tradicionais.
Também com espaço garantido nas apresentações: ESG, Sustentabilidade, Economia Verde, Energias Renováveis, Segurança Alimentar, Produção de Alimentos, Produção de Vacinas...
A importância do Amazonas sediar o evento
A ideia de debater as bases da nova economia mundial em Manaus partiu da possibilidade de dar mais destaque para a Floresta nas discussões em torno dos melhores caminhos e das melhores soluções para o futuro do planeta.
“Teremos a possibilidade de os indígenas falarem na abertura de cúpula, junto com os embaixadores, sobre a sua situação, a segurança que a floresta e os povos da floresta precisam ter para tocar as suas vidas e também o mercado de carbono, os empresários que estão investindo na região, e que podem vir de outras partes do mundo para investir. Vamos discutir os rumos da nossa humanidade, da segurança alimentar, as pessoas que passam fome, os jovens que estão desempregados, a força da floresta como produção de geração de riquezas, a situação das mulheres. Vamos trazer o mundo para discutir a questão da sustentabilidade e do meio ambiente”, afirma Victor Borges.
O fórum também propõe como meta mostrar o que os países e as empresas estão fazendo para tornar o mundo mais sustentável e o comprometimento com a diversidade cultural, com os refugiados e com a garantia de acesso à geração de riquezas e oportunidades de crescimento para todos.
“O Brasil tem um papel fundamental nessa agenda pós pandemia e de sustentabilidade. Junto com os países convidados trataremos das bases da nova economia mundial, que surge após a Covid-19" – evidencia o organizador.
Entre os participantes 
Entre os palestrantes convidados, estão: Davi Bargueno, conselheiro adjunto de Meio Ambiente dos Estados Unidos, Maurício Cellini, primeiro secretário da União Europeia, Gustavo Mendes, gerente geral da Anvisa, Alexandre Kellner, responsável pelo Museu Histórico Nacional, Ananda Prakash, Primeiro Secretário da Índia, Paula Redondo, Diretora da Bolsa de Valores de Luxemburgo, Paulo Marubo, presidente da União dos Povos indígenas do Vale do Javari.
As informações sobre o The Global New Economy Forum, programação completa e palestrantes podem ser acessadas no site www.gneforum.org
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