Publicado 14/11/2022 21:49 | Atualizado 14/11/2022 21:49
Apenas 3% do lixo eletrônico é reciclado na América Latina. O alerta chega através de uma pesquisa encomendada pela ONU. O desperdício pelo não reaproveitamento chega a US$ 1,7 bilhão ao ano no mundo. São recursos que podem ser captados por toda uma cadeia, gerando renda para os catadores e economia para as indústrias, que deixam de comprar insumos novos, reaproveitando o material resgatado do ambiente. Desta forma, ainda retiram parte do lixo que está contaminando a natureza. Ou seja, além do desperdício financeiro, evitam que extraiam novos recursos do planeta, alguns que são finitos, ou seja, não se regeneram.
Brasil atrasado
É o quinto maior produtor mundial de lixo eletrônico e o maior da América Latina numa lista em que a China é a campeã descartando mais de 10 milhões de toneladas por ano. A Europa é o continente mais desenvolvido no processo de recolhimento. A chamada logística reversa por lá chega a 42% enquanto a média mundial está em 17%. O Brasil tem como meta se aproximar desse índice global até 2025.
Somente este ano o mundo deve gerar quase 60 milhões de toneladas de sucatas eletrônicas, ou seja, média de 7,8kg de desse tipo de lixo por cada habitante do planeta.
Mineração Urbana
É comum em cidades litorâneas brasileiras pessoas aproveitando a baixa da maré para buscar metais perdidos por banhistas ou trazidos pelas correntes. De um tempo para cá, com o barateamento e venda pela internet, muitos utilizam detectores de metais para ajudar na coleta.
“Com a mineração urbana, conseguimos recuperar os mesmos metais, com a mesma qualidade, porém, com um impacto ambiental significativamente menor”, explica Henrique Mendes Mendes da empresa GM&C, especializada em logística reversa e reciclagem de equipamentos eletroeletrônicos.
Somente este ano o mundo deve gerar quase 60 milhões de toneladas de sucatas eletrônicas, ou seja, média de 7,8kg de desse tipo de lixo por cada habitante do planeta.
Mineração Urbana
É comum em cidades litorâneas brasileiras pessoas aproveitando a baixa da maré para buscar metais perdidos por banhistas ou trazidos pelas correntes. De um tempo para cá, com o barateamento e venda pela internet, muitos utilizam detectores de metais para ajudar na coleta.
“Com a mineração urbana, conseguimos recuperar os mesmos metais, com a mesma qualidade, porém, com um impacto ambiental significativamente menor”, explica Henrique Mendes Mendes da empresa GM&C, especializada em logística reversa e reciclagem de equipamentos eletroeletrônicos.
Além de consumir menos energia e não demandar escavações, a mineração urbana recupera ainda o valor dos resíduos, reduzindo a quantidade de lixo e auxiliando na regeneração do meio ambiente
Reciclar eletrônicos recupera quantidades significativas de metais brutos que deixam de ser extraídos da natureza. O processo de mineração tem impacto ambiental intensivo, resultado de escavações, movimentação de grandes veículos e das etapas de beneficiamento de dezenas de toneladas de minério para extrair alguns gramas ou quilos de produtos no ponto para uso das fábricas.
Economia Circular
Reciclar eletrônicos recupera quantidades significativas de metais brutos que deixam de ser extraídos da natureza. O processo de mineração tem impacto ambiental intensivo, resultado de escavações, movimentação de grandes veículos e das etapas de beneficiamento de dezenas de toneladas de minério para extrair alguns gramas ou quilos de produtos no ponto para uso das fábricas.
Economia Circular
A chamada "economia circular" é um processo de reeducação que visa despertar as responsabilidades de governos, empresas e sociedade no processo de reciclagem e geração de renda com essa prática.
O professor e pesquisador neste segmento, Daniel Guzzo, embaixador educacional do Movimento Circular, explica que o desafio é criar produtos e ideias sustentáveis que tenham o poder de engajar a maior parte das pessoas com a rapidez necessária.
O professor e pesquisador neste segmento, Daniel Guzzo, embaixador educacional do Movimento Circular, explica que o desafio é criar produtos e ideias sustentáveis que tenham o poder de engajar a maior parte das pessoas com a rapidez necessária.
“Chegamos a um ponto em que temos que escalar os conceitos que estamos desenvolvendo para fazer toda a jornada de inovação chegar até as grandes empresas e sair do lugar de nicho. Temos que alcançar a maioria das pessoas ou não haverá tempo suficiente para a mudança”, diz Guzzo.
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