Enquanto Lula brilha no Egito, estatais lançam investimentos ambientais ao apagar das luzes do atual governo

Enquanto líderes mundiais discutem, no Egito, medidas emergenciais para salvar o Clima no Planeta e Lula atrai os holofotes na COP 27, estatais lançam apoios para projetos ambientais faltando poucos dias para encerrar a gestão de Bolsonaro.
O edital conjunto do BNDES e da Petrobrás destina R$ 44 milhões para serem divididos em até nove projetos de recuperação de manguezais e restingas dentro do Programa Floresta Viva. 
“A gente teve o prazer antecipar isso na COP do ano passado, em Glasgow, com o objetivo de alcançar R$ 500 milhões de captação entre BNDES e parceiros. Chegamos a esta COP, um ano depois, já tendo alcançado cerca de R$ 700 milhões”, explicou o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.

A restauração ecológica fica ainda mais relevante no caso dos manguezais, porque atuam como berçários de espécies, protetores naturais das áreas litorâneas e filtros de gás carbônico.
“ Os manguezais são ecossistemas relevantes para a biodiversidade marinha e terrestre, dos quais dependem muitas comunidades tradicionais, além de possuírem grande potencial de armazenamento de carbono" afirma o diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves.

Hoje 41% da carteira de crédito do BNDES está ligada à economia verde, segundo o banco. Desde 2015 foram aplicados US$ 24 bilhões, que somados com os investimentos sociais, chegam ao volume de  US$ 50 bilhões.
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