Publicado 02/12/2022 20:33 | Atualizado 02/12/2022 20:47
O incêndio na vegetação na parte superior do Morro dos Cabritos em Copacabana é fruto do descaso da sociedade e autoridades. De nada adianta o reflorestamento se não houver uma política de demarcação urbana e de conscientização da população sobre a importância de se manter as fronteiras verdes e não avançar sobre elas. Essa vegetação não é importante apenas para a qualidade do ar e reduzir a zona de calor na região. Ela é fundamental para minimizar os efeitos da enxurradas e deslizamentos que colocam em risco a população que vive logo abaixo dessa linha verde que está em chamas.
Moradores chamam os bombeiros
Alertados pelos moradores com medo de que se alastre até as casas da comunidade, os bombeiros encontram dificuldade por conta da falta se água na região, um problema constante convivido pelos residentes. Além disso, tem a dificuldade do acesso por ser na parte mais íngreme do Morro. Alguns pontos do maciço, como este que queima, somente de helicóptero.
Pessoas relatam que as chamas começaram após fogos por conta da Copa do Mundo. Mas não é só nesse período que as vegetações correm perigo. A soltura de balões é outro drama, aumentado nas proximidades das Festas Juninas. Visto de vários pontos da Zona Sul, imagens do incêndio invadiram as mídias sociais.
Pessoas relatam que as chamas começaram após fogos por conta da Copa do Mundo. Mas não é só nesse período que as vegetações correm perigo. A soltura de balões é outro drama, aumentado nas proximidades das Festas Juninas. Visto de vários pontos da Zona Sul, imagens do incêndio invadiram as mídias sociais.
Preocupação com Hospital São Lucas
Bombeiros, autoridades e administradores desse hospital particular estão monitorando para acompanhar se as chamas não se alastram para a parte que faz fronteira com a unidade de saúde. Até o momento, ainda não há risco, mas estão de prontidão.
Bombeiros, autoridades e administradores desse hospital particular estão monitorando para acompanhar se as chamas não se alastram para a parte que faz fronteira com a unidade de saúde. Até o momento, ainda não há risco, mas estão de prontidão.
Ano passado, quatro hectares destruídos
O local passava por um processo de reflorestamento depois de outro incêndio ter ocorrido no meio do ano passado. Na ocasião atingiu os dois extremos: o voltado para Copacabana e a parte da Lagoa Rodrigo de Freitas devastando quatro hectares. Parte do maciço tem ligação com a Ladeira do Sacopã e vários prédios.
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