Publicado 29/12/2022 10:33
O namoro ressurge em 2023 de forma diferente após os efeitos de período de isolamento por causa da Covid-19. Os relacionamentos no Ano Novo tendem a ser mais igualitários, menos exigentes com padrões de beleza, regras e limites bem definidos. Os brasileiros querem se apaixonar, mas por alguém que não tenha o trabalho como prioridade, divida as contas e não more muito longe - uma exigência que tinha perdido relevância no período de reclusão.
Segundo pesquisa encomendada por um site global de relacionamentos, apenas 12% levantam a possibilidade de viagens e relacionamentos com pessoas de outras cidades, um índice menor do que no auge da pandemia quando 10% dos ouvidos disseram que viveram um “romance digital”. Na outra ponta, pelo menos 7% acreditam que seja mais fácil namorar alguém de outro país.
O retorno à rotina, a volta do trabalho presencial ou híbrido e pessoas circulando pelas cidades fazem com que os brasileiros estejam mais otimistas em relação ao amor que cidadãos do restante do mundo. Pelo menos 75% mostraram-se confiantes neste sentido em pesquisa feita por um site global de relacionamentos.
“2022 foi um ano cheio com o retorno das viagens, o aumento drástico dos compromissos sociais e uma série de eventos globais turbulentos. No entanto, para algumas pessoas, essa mudança pós-pandêmica as deixou descontroladas e exaustas" avalia Samantha García, diretora na América Latina do aplicativo Bumble.
O retorno à rotina, a volta do trabalho presencial ou híbrido e pessoas circulando pelas cidades fazem com que os brasileiros estejam mais otimistas em relação ao amor que cidadãos do restante do mundo. Pelo menos 75% mostraram-se confiantes neste sentido em pesquisa feita por um site global de relacionamentos.
“2022 foi um ano cheio com o retorno das viagens, o aumento drástico dos compromissos sociais e uma série de eventos globais turbulentos. No entanto, para algumas pessoas, essa mudança pós-pandêmica as deixou descontroladas e exaustas" avalia Samantha García, diretora na América Latina do aplicativo Bumble.
Namoro pós pandêmico
Vivemos um momento de renascimento. Quase a metade, mais precisamente 46% dos brasileiros, encerraram um casamento ou relacionamento sério nos últimos dois anos, superando a média global de 36%. Essas pessoas estão entrando no novo capítulo de suas vidas, com 26% dos brasileiros usando aplicativos de encontros pela primeira vez.
Depois do freio de arrumação, as pessoas estão voltando ao ápice social porém, mais atentas em encontrar um equilíbrio e criar limites entre a vida profissional e a pessoal (65%), um índice bem acima do índice mundial que fica em 56%
Vivemos um momento de renascimento. Quase a metade, mais precisamente 46% dos brasileiros, encerraram um casamento ou relacionamento sério nos últimos dois anos, superando a média global de 36%. Essas pessoas estão entrando no novo capítulo de suas vidas, com 26% dos brasileiros usando aplicativos de encontros pela primeira vez.
Depois do freio de arrumação, as pessoas estão voltando ao ápice social porém, mais atentas em encontrar um equilíbrio e criar limites entre a vida profissional e a pessoal (65%), um índice bem acima do índice mundial que fica em 56%
"Tudo isso está mudando a maneira como as pessoas pensam sobre o que procuram e como equilibram melhor os relacionamentos, o trabalho e a vida. À medida que entramos no novo ano, somos encorajados de várias maneiras pelas pessoas solteiras que estão desafiando o status quo e assumindo o controle ao definir o que significa um relacionamento saudável para elas." - explica Samantha García.
Minhas regras
63% estão sendo mais claras sobre suas necessidades e limites emocionais, 59% mais atenciosas e intencionais ao iniciarem algo e 53% pretendem não se comprometer demais com o relacionamento.
63% estão sendo mais claras sobre suas necessidades e limites emocionais, 59% mais atenciosas e intencionais ao iniciarem algo e 53% pretendem não se comprometer demais com o relacionamento.
"Em resposta a isso, vimos que as pessoas agora priorizam identificar e definir seus limites de forma mais clara. Esses limites podem ser emocionais, como serem mais francos sobre o que querem ou reconhecerem sinais vermelhos e verdes; físicos, como garantir que eles não se comprometam demais; ou financeiros, incentivando conversas honestas sobre assuntos que são tabus" analisa a executiva.
Sexo
A maneira como falamos, pensamos e praticamos sexo também está mudando. Mais pessoas estão falando abertamente sobre intimidade (42%). Para os brasileiros, esse assunto não é mais um tabu, com 70% concordando ser importante discutir desejos e necessidades sexuais desde o início de um relacionamento - numa perspectiva global, esse número cai para 53%.
A maneira como falamos, pensamos e praticamos sexo também está mudando. Mais pessoas estão falando abertamente sobre intimidade (42%). Para os brasileiros, esse assunto não é mais um tabu, com 70% concordando ser importante discutir desejos e necessidades sexuais desde o início de um relacionamento - numa perspectiva global, esse número cai para 53%.
Embora estejam falando muito sobre sexualidade, fazem menos na prática. A sondagem revela que 27% dos brasileiros não estão praticando esse ato no momento e estão bem com isso, uma porcentagem um pouco menor do que a do resto do mundo, que gira em torno dos 34%.
Em 2022, 9% dos brasileiros disseram ter explorado mais sua sexualidade e 22% declararam que abrem mão da fidelidade e consideraram a possibilidade de entrar em um relacionamento que não seja monogâmico.
A masculinidade em 2023
A tendência de reavaliar o machismo foi ressaltada por 88% continua em alta no próximo ano. Mais da metade (52%) dos homens rejeitam tanto a chamada "masculinidade tóxica" como os estereótipos em que são enquadrados, principalmente os que apontam que não devem chorar ou demonstrar sentimentos por medo de aparecerem fracos. 1 em cada 3 (38%) deles agora fala mais abertamente sobre suas emoções com amigos homens, e metade (49%) concorda que quebrar papéis de gênero nos relacionamentos, sejam amorosos ou não, é benéfico para eles.
Em 2022, 9% dos brasileiros disseram ter explorado mais sua sexualidade e 22% declararam que abrem mão da fidelidade e consideraram a possibilidade de entrar em um relacionamento que não seja monogâmico.
A masculinidade em 2023
A tendência de reavaliar o machismo foi ressaltada por 88% continua em alta no próximo ano. Mais da metade (52%) dos homens rejeitam tanto a chamada "masculinidade tóxica" como os estereótipos em que são enquadrados, principalmente os que apontam que não devem chorar ou demonstrar sentimentos por medo de aparecerem fracos. 1 em cada 3 (38%) deles agora fala mais abertamente sobre suas emoções com amigos homens, e metade (49%) concorda que quebrar papéis de gênero nos relacionamentos, sejam amorosos ou não, é benéfico para eles.
Beleza em segundo plano
A pesquisa mostra ainda que 63% está mais focada na maturidade emocional do que nas exigências de padrões de aparência do parceiro. Ou seja, as preferências físicas do que se deseja para parceria amorosa, podem ser perfeitamente quebradas. Mas isso não quer dizer que nos aplicativos esses itens de busca não sejam preenchidos.
Dividir a conta
O aumento do custo de vida levou a conversas mais honestas e abertas sobre dinheiro, com 1 em 4 (28%) das pessoas estabelecendo novos limites financeiros para suas vidas amorosas. Isso não significa que sairão menos. 64% encontram-se mais propensos a encontros mais informais do que em algo sofisticado. Inclusive, 1 em cada 3 (32%) pessoas ficam menos impressionadas com os primeiros encontros exagerados.
Contatos da Coluna:
e-mail: pautasresponsaveis@gmail.com
Twitter: https://twitter.com/ColunaLuiz
Instagram: https://www.instagram.com/luiz_andre_ferreira/
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/luiz-andr%C3%A9-ferreira-1-perfil-lotado-08375623/
e-mail: pautasresponsaveis@gmail.com
Twitter: https://twitter.com/ColunaLuiz
Instagram: https://www.instagram.com/luiz_andre_ferreira/
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/luiz-andr%C3%A9-ferreira-1-perfil-lotado-08375623/
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.