Publicado 23/01/2023 14:35
O Brasil possui 10% dos empregos verdes no mundo! O número pode parecer significativo. No entanto, pode ser muito maior. Afinal, aqui encontra-se a maior floresta do mundo e estamos retomando nosso protagonismo no campo ambiental no cenário internacional. Porém, o grande entrave ao crescimento é a falta de pessoas qualificadas para assumirem as vagas que surgem neste segmento.
Na expectativa para que esse quadro possa ser revertido, assim como explorar o potencial de crescimento, o novo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira anunciou a criação de uma secretaria de Transição Energética.
“Nossos recursos precisam ser explorados de forma oportuna, sustentável e racional, de modo que gerem em nosso povo e futuras gerações os melhores resultados possíveis”, revela o ministro.
“Nossos recursos precisam ser explorados de forma oportuna, sustentável e racional, de modo que gerem em nosso povo e futuras gerações os melhores resultados possíveis”, revela o ministro.
Perfis das vagas
Segundo o levantamento, 13% das novas oportunidades serão para ensino superior, metade para ensino técnico e os outros 37% sem exigência de qualificação específica.
“Essa expansão do mercado de energia mostra o grande potencial do setor na geração de postos de trabalho, o que faz ser possível criar postos não somente direcionados a profissionais com formação específica técnica ou superior”, explica Vitor Mesquita, diretor de Experiência e da Juntos Energia.
Vagas não preenchidas: falta de qualificação
Mesmo com esta potencialidade, há insuficiência de formação técnica para novos entrantes de mercado de trabalho do setor, segundo o Instituto Clima Info, organização sem fins lucrativos voltada para estudos sobre mudanças climáticas, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), e a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica).
Segundo o levantamento, 13% das novas oportunidades serão para ensino superior, metade para ensino técnico e os outros 37% sem exigência de qualificação específica.
“Essa expansão do mercado de energia mostra o grande potencial do setor na geração de postos de trabalho, o que faz ser possível criar postos não somente direcionados a profissionais com formação específica técnica ou superior”, explica Vitor Mesquita, diretor de Experiência e da Juntos Energia.
Vagas não preenchidas: falta de qualificação
Mesmo com esta potencialidade, há insuficiência de formação técnica para novos entrantes de mercado de trabalho do setor, segundo o Instituto Clima Info, organização sem fins lucrativos voltada para estudos sobre mudanças climáticas, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), e a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica).
Essas entidades defendem parcerias entre governo, empresas e universidades para elevar a qualificação em renováveis como forma de impedir um gargalo que atravanque o crescimento do segmento. Isso impediria possível “gargalo” futuro na expansão do mercado de trabalho do setor.
Energias hidrelétrica, biocombustível e solar
Segundo a Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena na sigla em inglês), a expansão desse mercado, especialmente em relação a energias renováveis, poderá gerar mais 2 milhões de vagas nos próximos cinco anos. A atuação brasileira tem como grande potencial a geração de energia hidrelétrica e biocombustíveis, que devem acelerar o ritmo de abertura de vagas em renováveis. O cálculo tem como base futuros investimentos na área, como a construção de parques eólicos e usinas solares.
Energias hidrelétrica, biocombustível e solar
Segundo a Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena na sigla em inglês), a expansão desse mercado, especialmente em relação a energias renováveis, poderá gerar mais 2 milhões de vagas nos próximos cinco anos. A atuação brasileira tem como grande potencial a geração de energia hidrelétrica e biocombustíveis, que devem acelerar o ritmo de abertura de vagas em renováveis. O cálculo tem como base futuros investimentos na área, como a construção de parques eólicos e usinas solares.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a energia solar fotovoltaica acaba de atingir 23,9 gigawatts (GW) de capacidade instalada no País, ultrapassando a energia eólica, que registra 23,8 GW.
* O estudo “Plano Nordeste Potência” é realizado de forma conjunta pelo Centro Brasil no Clima, Fundo Casa Socioambiental, Grupo Ambientalista da Bahia e Instituto Clima Info.
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