Publicado 05/05/2023 11:19 | Atualizado 05/05/2023 13:08
Ainda estamos longe do ideal, mas é fato que há um aumento na conscientização da população sobre sua participação nos crescentes problemas socioambientais. Valores sustentáveis e justiça social estão se tornando pauta reflexiva para uma boa parte da sociedade. Cresce a compreensão de que as consequências, tanto positivas quanto negativas, dependem de mudanças de hábitos.
De acordo com um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 74% dos brasileiros se dizem "consumidores ambientalmente conscientes". Desse total, 30% adotam hábitos responsáveis com frequência, enquanto 44%, de vez em quando. A sondagem também indica que 38% afirmam estar dispostos a gastar mais com produtos que não são testados em animais ou que não adotam práticas nocivas a eles.
"É clara a preocupação que os consumidores estão tendo com relação ao meio ambiente e isso impacta diretamente no consumo. É importante avaliar o comportamento do público para que possamos oferecer produtos que atendam às expectativas dos brasileiros, além de orientar as marcas a olharem para esse lado mais sustentável", afirma Fabiana Manfredi, diretora sênior de Mercado Ads do Mercado Livre.
E revela ainda que a situação ambiental é considerada muito preocupante para 91% dos entrevistados. Isso se reflete no aumento registrado nas buscas e compras efetivadas pela plataforma de purificadores de ar, placas solares, bicicletas e leites vegetais. A preocupação em colaborar também fica evidente no movimento de consumo, com o aumento na venda de garrafas reutilizáveis além de eletrônicos recondicionados, como celulares e televisores.
Outra pesquisa, esta encomendada pela fabricante internacional Whirlpool, feita em 10 países, revela que 40% das pessoas já optam por eletrodomésticos com baixo consumo energético e 35% escolhem aqueles com menor pegada de carbono. E nessa esteira responsável também aparecem exigências por empregos dignos para todos os envolvidos na cadeia de produção. A diminuição do desperdício, como de água, energia e matéria-prima, também ganha força nessa mudança de comportamento.
A chamada "vida útil programada" também passa a ser questionada e acompanhada de uma cobrança das indústrias para que os produtos tenham uma vida útil maior, estendendo-a tanto quanto possível. Está evidente para o consumidor que algumas mercadorias apresentam um tempo menor de duração do que poderia.
De acordo com um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 74% dos brasileiros se dizem "consumidores ambientalmente conscientes". Desse total, 30% adotam hábitos responsáveis com frequência, enquanto 44%, de vez em quando. A sondagem também indica que 38% afirmam estar dispostos a gastar mais com produtos que não são testados em animais ou que não adotam práticas nocivas a eles.
"É clara a preocupação que os consumidores estão tendo com relação ao meio ambiente e isso impacta diretamente no consumo. É importante avaliar o comportamento do público para que possamos oferecer produtos que atendam às expectativas dos brasileiros, além de orientar as marcas a olharem para esse lado mais sustentável", afirma Fabiana Manfredi, diretora sênior de Mercado Ads do Mercado Livre.
E revela ainda que a situação ambiental é considerada muito preocupante para 91% dos entrevistados. Isso se reflete no aumento registrado nas buscas e compras efetivadas pela plataforma de purificadores de ar, placas solares, bicicletas e leites vegetais. A preocupação em colaborar também fica evidente no movimento de consumo, com o aumento na venda de garrafas reutilizáveis além de eletrônicos recondicionados, como celulares e televisores.
Outra pesquisa, esta encomendada pela fabricante internacional Whirlpool, feita em 10 países, revela que 40% das pessoas já optam por eletrodomésticos com baixo consumo energético e 35% escolhem aqueles com menor pegada de carbono. E nessa esteira responsável também aparecem exigências por empregos dignos para todos os envolvidos na cadeia de produção. A diminuição do desperdício, como de água, energia e matéria-prima, também ganha força nessa mudança de comportamento.
A chamada "vida útil programada" também passa a ser questionada e acompanhada de uma cobrança das indústrias para que os produtos tenham uma vida útil maior, estendendo-a tanto quanto possível. Está evidente para o consumidor que algumas mercadorias apresentam um tempo menor de duração do que poderia.
Consumerismo
As mudanças comportamentais também estão intrinsicamente relacionadas aos conceitos de consumerismo. Este movimento prega a aquisição de apenas aquilo que realmente é necessário, mudando o hábito básico da compra por impulso e em excesso, que é promovido pela publicidade tradicional.
As mudanças comportamentais também estão intrinsicamente relacionadas aos conceitos de consumerismo. Este movimento prega a aquisição de apenas aquilo que realmente é necessário, mudando o hábito básico da compra por impulso e em excesso, que é promovido pela publicidade tradicional.
Esse movimento social surgiu nos Estados Unidos em 1962 para alertar as pessoas impactadas pelo marketing agressivo. Trabalha com a reeducação e reflexão. Muitos se equivocam. Ele não é contra o consumo, mas prega que seja feito de forma racional.
Marcas engajadas
Ao mesmo tempo em que o consumidor cobra cada vez mais engajamento e posicionamentos políticos, sociais e culturais das marcas e empresas, mostra-se menos fiel a elas. Dados internos da plataforma Mercado Livre apontam que 9 em cada 10 buscas são por produtos genéricos.
Ao mesmo tempo em que o consumidor cobra cada vez mais engajamento e posicionamentos políticos, sociais e culturais das marcas e empresas, mostra-se menos fiel a elas. Dados internos da plataforma Mercado Livre apontam que 9 em cada 10 buscas são por produtos genéricos.
“O momento da busca é chave para capturar a atenção do usuário. No marketplace, já temos consumidores com mentalidade de compra e temos grande oportunidades para marcas e anunciantes posicionarem seus produtos combinando eficiência e assertividade, dentro de campanhas personalizadas e direcionadas ao público”, reforça Fabiana.
Contatos do Colunista Luiz André Ferreira
e-mail: pautasresponsaveis@gmail.com
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