Publicado 22/05/2023 23:09 | Atualizado 22/05/2023 23:09
O aparecimento de uma ave contaminada com influenza aviária no município fluminense de São João da Barra levou o estado do Rio de Janeiro a se antecipar ao Ministério da Agricultura emitindo uma nota para os 92 municípios e reforços nas ações preventivas. As providências envolvem as secretarias de Saúde e de Agricultura, Pecuária e Pesca.
A ave doente é da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando) e vinha sendo monitorada. Em São João da Barra, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde identificou 12 pessoas que tiveram contato com o animal. Somente quatro apresentaram sintomas respiratórios e tiveram amostras de sangue enviadas para os laboratório Noel Nutels e a Fundação Oswaldo Cruz) na capital do estado.
Técnicos da Vigilância em Saúde ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois, até o momento, não há registros de contaminação de pessoa para pessoa ou pelo consumo de carne e ovos. A transmissão ocorre apenas no contato físico com o animal doente. Por isso os especialistas alertam que não toquem em animais com comportamentos anormais, devendo comunicar a uma unidade especializada.
A ave doente é da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando) e vinha sendo monitorada. Em São João da Barra, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde identificou 12 pessoas que tiveram contato com o animal. Somente quatro apresentaram sintomas respiratórios e tiveram amostras de sangue enviadas para os laboratório Noel Nutels e a Fundação Oswaldo Cruz) na capital do estado.
Técnicos da Vigilância em Saúde ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois, até o momento, não há registros de contaminação de pessoa para pessoa ou pelo consumo de carne e ovos. A transmissão ocorre apenas no contato físico com o animal doente. Por isso os especialistas alertam que não toquem em animais com comportamentos anormais, devendo comunicar a uma unidade especializada.
“Nossa preocupação é em informar a população para evitar o contato com aves silvestres encontradas principalmente no litoral do nosso estado. Ainda não temos caso de contaminação em seres humanos, mas como o vírus H5N1 foi detectado em uma ave, estamos ampliando a vigilância e orientando os 92 municípios", disse o secretário de Estado de Saúde, Dr. Luizinho.
A secretaria de Agricultura informa que não há qualquer registro da doença em aves domésticas, em áreas de produção comercial ou de subsistência no território fluminense. Em caso de suspeita, o cidadão deve comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município.
“Alertamos que deve ser evitado qualquer contato direto com aves caídas, mortas ou não, domésticas, silvestres/exóticas e silvestres migratórias, mamíferos aquáticos (qualquer espécie). O cidadão deve comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município – destaca o secretário de Agricultura, Dr. Flávio.
O monitoramento dos casos de H5N1 pelas secretarias de Agricultura e Saúde do Rio de Janeiro vem sendo feito desde que surgiram notícias em países da América Latina.
O monitoramento dos casos de H5N1 pelas secretarias de Agricultura e Saúde do Rio de Janeiro vem sendo feito desde que surgiram notícias em países da América Latina.
Espírito Santo
O estado vizinho, o Espírito Santo registrou sete casos. O mais recente foi no município rural de Nova Venécia. No entanto, 33 pessoas monitoradas no estado capixaba, tiveram resultados negativos para a gripe aviária. O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) relatou a primeira detecção de influenza aviária na região no último dia 15. As outras ocorrências foram em Vitória, Marataízes, Cariacica e Linares.
O estado vizinho, o Espírito Santo registrou sete casos. O mais recente foi no município rural de Nova Venécia. No entanto, 33 pessoas monitoradas no estado capixaba, tiveram resultados negativos para a gripe aviária. O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) relatou a primeira detecção de influenza aviária na região no último dia 15. As outras ocorrências foram em Vitória, Marataízes, Cariacica e Linares.
Governo Federal
O Ministério da Agricultura e Pecuária publicou na noite dessa segunda-feira uma edição extra do Diário Oficial anunciando providências para implantação do estado de emergência zoossanitária por 180 dias em todo o país pela detecção de infecção pelo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1).
Entre as medidas, a suspensão de feiras e exposições de aves. Para a população não há, por enquanto, nenhuma recomendação extra nos hábitos de consumo.
O Ministério da Agricultura e Pecuária publicou na noite dessa segunda-feira uma edição extra do Diário Oficial anunciando providências para implantação do estado de emergência zoossanitária por 180 dias em todo o país pela detecção de infecção pelo vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1).
Entre as medidas, a suspensão de feiras e exposições de aves. Para a população não há, por enquanto, nenhuma recomendação extra nos hábitos de consumo.
A Secretaria de Defesa Agropecuária se articulou para instalar o Centro de Operações de Emergência (COE) para coordenação, planejamento, avaliação e controle das ações nacionais referente a influenza aviária. O grupo será responsável pela coordenação das ações de prevenção, vigilância e cuidado com saúde pública, bem como a articulação das informações entre outros ministérios, órgãos, agências estaduais e setor privado.
Temor do prejuízo
Existe o medo entre as autoridades de que exageros e Fakes News possam alarmar a população assim como prejudicar a posição do Brasil como maior exportador de aves do mundo. Por isso, as ações foram tomadas urgentemente para conter não só a proliferação da doença como também a desinformação.
Existe o medo entre as autoridades de que exageros e Fakes News possam alarmar a população assim como prejudicar a posição do Brasil como maior exportador de aves do mundo. Por isso, as ações foram tomadas urgentemente para conter não só a proliferação da doença como também a desinformação.
Já a Associação Brasileira de Proteína Animal afirma que a medida do Governo já era prevista, foi discutida com o setor produtivo e emitida com o propósito de agilizar processos preventivos. A entidade reforça que não há mudanças na posição nacional como produtor livre da enfermidade com parecer mantido pela Organização Mundial de Saúde Animal por não haver registros na produção comercial.
Contatos do Colunista Luiz André Ferreira
e-mail: pautasresponsaveis@gmail.com
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