Publicado 04/06/2023 14:51 | Atualizado 05/06/2023 13:41
Nada melhor do que celebrar o Dia Mundial dos Oceanos numa das cidades que é conhecida em todo o mundo pela paixão dos moradores pelas praias e pela beleza de sua orla que atrai turistas o ano inteiro para reverenciá-la e relaxar em suas águas. Não à toa, em oito de junho haverá um abraço simultâneo em São Conrado e em Cascais - Portugal.
Praia de novela
A litorânea do bairro imortalizado no mundo pelas exportações das telenovelas brasileiras, em especial as escritas pelo mestre Manoel Carlos, não poderia ficar de fora. O Leblon protagonizar um mutirão de limpeza e reciclagem e ainda fazer uma conexão com crianças carentes, que mesmo morando na mesma cidade, raramente têm contato com o mar. Algumas sequer já conheceram, mas que mesmo assim sabem da importância desse ecosistema.
Praia de novela
A litorânea do bairro imortalizado no mundo pelas exportações das telenovelas brasileiras, em especial as escritas pelo mestre Manoel Carlos, não poderia ficar de fora. O Leblon protagonizar um mutirão de limpeza e reciclagem e ainda fazer uma conexão com crianças carentes, que mesmo morando na mesma cidade, raramente têm contato com o mar. Algumas sequer já conheceram, mas que mesmo assim sabem da importância desse ecosistema.
“Ensinando o futuro da nossa sociedade a importância da reciclagem para a preservação do meio ambiente e dos animais marinhos, contribuímos para um mundo melhor e cada vez mais limpo”, comenta Renato Paquet, secretário-executivo da Recicla Latas - entidade responsável pelo programa de aperfeiçoamento no reaproveitamento da latinha, promove seu segundo mutirão de limpeza de praias no Rio de Janeiro que acontece no próximo dia sete à partir de 9h30.
Apesar de ficar longe da praia, Cascadura, bairro da Zona Norte terá participação fundamental nesta data. Isso através dos alunos da Escola Municipal Azevedo Junior. Esses estudantes vão cruzar o túnel Rebouças - que liga os dois extremos geográficos e econômicos carioca - rumo ao quiosque La Carioca Cevicheria. Lá será o ponto de encontro para protagonizarem o mutirão de limpeza do Leblon.
O evento também contará com uma triagem educativa e uma roda de conversa com especialistas sobre estratégias de combate ao lixo no mar e a relação entre a reciclagem e a preservação dos oceanos. A proposta é conscientizar sobre a importância do descarte correto de resíduos e como isso afeta todo o ecossistema se for feito da maneira incorreta.
“O Rio é um estado que tem grande parte dos seus municípios na extensão litorânea, conta com grandes reservas preservadas de Mata Atlântica e possui o maior parque florestal urbano do mundo, o Parque Estadual da Pedra Branca e a Floresta da Tijuca. Ou seja, precisamos mostrar para a população, de forma prática, a importância dessa ação para o meio ambiente e o que pode acontecer com as nossas praias se não fizermos o descarte correto dos materiais”, complementou Renato Paquet.
Apesar de ficar longe da praia, Cascadura, bairro da Zona Norte terá participação fundamental nesta data. Isso através dos alunos da Escola Municipal Azevedo Junior. Esses estudantes vão cruzar o túnel Rebouças - que liga os dois extremos geográficos e econômicos carioca - rumo ao quiosque La Carioca Cevicheria. Lá será o ponto de encontro para protagonizarem o mutirão de limpeza do Leblon.
O evento também contará com uma triagem educativa e uma roda de conversa com especialistas sobre estratégias de combate ao lixo no mar e a relação entre a reciclagem e a preservação dos oceanos. A proposta é conscientizar sobre a importância do descarte correto de resíduos e como isso afeta todo o ecossistema se for feito da maneira incorreta.
“O Rio é um estado que tem grande parte dos seus municípios na extensão litorânea, conta com grandes reservas preservadas de Mata Atlântica e possui o maior parque florestal urbano do mundo, o Parque Estadual da Pedra Branca e a Floresta da Tijuca. Ou seja, precisamos mostrar para a população, de forma prática, a importância dessa ação para o meio ambiente e o que pode acontecer com as nossas praias se não fizermos o descarte correto dos materiais”, complementou Renato Paquet.
São Conrado
Após ações na Reserva, Recreio dos Bandeirantes (2019) e em Copacabana (2022), chegou a vez de São Conrado. Entre o pouso de uma e outra asa delta, essa faixa de areia localizada em um dos metros quadrados mais caros do Brasil e do mundo, vai representar o Rio de Janeiro na terceira edição do projeto “Aquele Abraço” em prol dos Oceanos e dos animais marinhos. Do outro lado, em Portugal, está prevista ação simultânea. Enquanto a orla de São Conrado estará sendo abraçada por mais de duas mil pessoas, o mesmo ato deve acontecer na Praia de Carcavelos, em Cascais. Não podemos deixar de ressaltar que foi o oceano quem fez a ponte com os nossos colonizadores.
A escolha de São Conrado foi devido ao esse trecho ser uma referência em mobilização em defesa dos oceanos, com a atuação ativa da ONG Salvemos e por apresentar um dos mais significativos contrastes sociais do planeta. De um lado, o bairro milionário e do outro a Rocihha - maior favela da América Latina.
Após ações na Reserva, Recreio dos Bandeirantes (2019) e em Copacabana (2022), chegou a vez de São Conrado. Entre o pouso de uma e outra asa delta, essa faixa de areia localizada em um dos metros quadrados mais caros do Brasil e do mundo, vai representar o Rio de Janeiro na terceira edição do projeto “Aquele Abraço” em prol dos Oceanos e dos animais marinhos. Do outro lado, em Portugal, está prevista ação simultânea. Enquanto a orla de São Conrado estará sendo abraçada por mais de duas mil pessoas, o mesmo ato deve acontecer na Praia de Carcavelos, em Cascais. Não podemos deixar de ressaltar que foi o oceano quem fez a ponte com os nossos colonizadores.
A escolha de São Conrado foi devido ao esse trecho ser uma referência em mobilização em defesa dos oceanos, com a atuação ativa da ONG Salvemos e por apresentar um dos mais significativos contrastes sociais do planeta. De um lado, o bairro milionário e do outro a Rocihha - maior favela da América Latina.
Seis bases serão montadas ao longo dos dois quilômetros para saudar o mar. Além do abraço, serão desenvolvidas diversas atividades educativas, como palestras, exposições, intervenções artísticas e uma oficina de triagem dos resíduos coletados, com o objetivo de promover uma reflexão mais profunda sobre nosso consumo e o impacto que ele causa nos oceanos e no meio ambiente como um todo.
Os números dos últimos anos mostram resultados positivos: 170 organizações envolvidas diretamente, incluindo a Voz dos Oceanos - da emblemática Família Schurmann. Desde a sua primeira edição, o “Aquele Abraço”, organizado pela Route Global, já retirou mais de 150 mil resíduos da orla carioca. Destes, 50 mil somente em bitucas de cigarro. Para participar, os interessados podem se inscrever no site https://aqueleabraco.org/br
Dia do Oceano
A data surgiu na Conferencia Rio 92, inspirado pelo evento “Oceans Day At Global Forum – The Blue Planet”, organizado pelo Canadá. Em 2008, a Assembleia Geral da ONU oficializou o dia 8 de junho como forma de conscientização.
Os oceanos ocupam mais de 70% da superfície terrestre e armazenam 97% de toda a água do planeta. Eles abrigam uma biodiversidade com quase 200 mil espécies conhecidas. Também são fundamentais para regular o clima do planeta, pois captam cerca de 30% do dióxido de carbono emitido pelos seres humanos. Além disso, cerca de 3 bilhões de pessoas no mundo dependem dos mares como fonte de alimento.
Apesar de sua importância para o meio ambiente e para a economia mundial, estão sofrendo com a intensa degradação. Atualmente, estima-se que cerca de 13 toneladas de plástico chegam ao oceano todos os anos. Esse material é consumido pela fauna marinha, como peixes e tartarugas, assim como as aves oceânicas, causando a morte de 100 mil animais por ano, além de outros prejuízos. Segundo dados da ONU, a previsão é que em 2050 haja mais plásticos do que peixes na água.
A ainda existe impactam: outros tipos de poluentes, esgoto in natura, o aquecimento global, o degelo, a elevação do nível da água e a pesca ilegal, que comprometem a reprodução e a conservação das espécies. Diante desse cenário cada vez mais preocupante, a ONU proclamou o período entre 2021 e 2030 como a Década dos Oceanos para o Desenvolvimento Sustentável.
Os oceanos ocupam mais de 70% da superfície terrestre e armazenam 97% de toda a água do planeta. Eles abrigam uma biodiversidade com quase 200 mil espécies conhecidas. Também são fundamentais para regular o clima do planeta, pois captam cerca de 30% do dióxido de carbono emitido pelos seres humanos. Além disso, cerca de 3 bilhões de pessoas no mundo dependem dos mares como fonte de alimento.
Apesar de sua importância para o meio ambiente e para a economia mundial, estão sofrendo com a intensa degradação. Atualmente, estima-se que cerca de 13 toneladas de plástico chegam ao oceano todos os anos. Esse material é consumido pela fauna marinha, como peixes e tartarugas, assim como as aves oceânicas, causando a morte de 100 mil animais por ano, além de outros prejuízos. Segundo dados da ONU, a previsão é que em 2050 haja mais plásticos do que peixes na água.
A ainda existe impactam: outros tipos de poluentes, esgoto in natura, o aquecimento global, o degelo, a elevação do nível da água e a pesca ilegal, que comprometem a reprodução e a conservação das espécies. Diante desse cenário cada vez mais preocupante, a ONU proclamou o período entre 2021 e 2030 como a Década dos Oceanos para o Desenvolvimento Sustentável.
Contatos do Colunista Luiz André Ferreira
e-mail: pautasresponsaveis@gmail.com
Twitter: https://twitter.com/ColunaLuiz
Instagram: https://www.instagram.com/luiz_andre_ferreira/
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/luiz-andr%C3%A9-ferreira-1-perfil-lotado-08375623/
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