Publicado 10/08/2023 13:36
Uma mudança conceitual significativa deve ser implementada e incluída na rotina de empresas e órgãos público para que possam se beneficiar das potencialidades das questões ambientais. É imperativo eliminar da equação contábil e da perspectiva dos envolvidos a percepção de ações sustentáveis como meros gastos. Medidas socioambientais não geram prejuízos, mas sim oportunidades para aqueles capazes de transformar a abordagem e remodelar a mentalidade.
De acordo com um estudo pioneiro, o Brasil pode lucrar R$ 776,5 bilhões mediante a recuperação de 12 milhões de hectares de florestas. Acompanhado disso, poderia gerar até 2,5 milhões de empregos e eliminar 4,3 bilhões de toneladas de CO2 da atmosfera até 2030. A aplicação dos modelos propostos também daria origem à produção de 1 bilhão de m³ de madeira comercializável e 156 milhões de toneladas de alimentos
Cumprir metas
Para alcançar tais obrigações, é crucial cumprir com o compromisso firmado ao assinar o Acordo de Paris em 2015, exigindo um investimento de R$ 228 bilhões. Embora o montante seja considerável, a pesquisa lançada pelo Instituto Escolhas, intitulada "Reformulando a Abordagem Ambiental: Do Investimento à Recompensa", destaca que o retorno potencial supera amplamente o investimento.
"É a sinergia perfeita entre objetivos socioeconômicos e a agenda de mitigação da crise climática. Não podemos mais dissociar o desenvolvimento sustentável da restauração florestal", contextualiza Sérgio Leitão, diretor executivo do Instituto Escolhas, responsável pelo estudo.
Para alcançar tais obrigações, é crucial cumprir com o compromisso firmado ao assinar o Acordo de Paris em 2015, exigindo um investimento de R$ 228 bilhões. Embora o montante seja considerável, a pesquisa lançada pelo Instituto Escolhas, intitulada "Reformulando a Abordagem Ambiental: Do Investimento à Recompensa", destaca que o retorno potencial supera amplamente o investimento.
"É a sinergia perfeita entre objetivos socioeconômicos e a agenda de mitigação da crise climática. Não podemos mais dissociar o desenvolvimento sustentável da restauração florestal", contextualiza Sérgio Leitão, diretor executivo do Instituto Escolhas, responsável pelo estudo.
Lucro Verde
Esta foi a segunda vez que o Instituto Escolhas calculou o investimento necessário para atingir a meta brasileira. O primeiro estudo, intitulado "Investimento Requerido para Recuperar 12 Milhões de Hectares de Florestas no Brasil", foi divulgado pouco após a ratificação do acordo e estimou um custo de R$ 52 bilhões. Contudo, desde então, apenas 79,1 mil hectares foram revitalizados.
"Isso representa menos de 1% da meta inicial. Agora, estamos correndo para sanar o passivo gerado, o custo de não termos tomado medidas. Entretanto, não podemos perder de vista que os resultados compensam o investimento, mesmo que este tenha quadruplicado", pondera Leitão.
Esta foi a segunda vez que o Instituto Escolhas calculou o investimento necessário para atingir a meta brasileira. O primeiro estudo, intitulado "Investimento Requerido para Recuperar 12 Milhões de Hectares de Florestas no Brasil", foi divulgado pouco após a ratificação do acordo e estimou um custo de R$ 52 bilhões. Contudo, desde então, apenas 79,1 mil hectares foram revitalizados.
"Isso representa menos de 1% da meta inicial. Agora, estamos correndo para sanar o passivo gerado, o custo de não termos tomado medidas. Entretanto, não podemos perder de vista que os resultados compensam o investimento, mesmo que este tenha quadruplicado", pondera Leitão.
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