Lina Maria Useche (co-fundadora da Aliança Empreendedora); Rodrigo "Kiko" Afonso (diretor da Ação da Cidadania), Katielle Hafner (Head de Relações Corporativas e ESG da Coca-Cola Brasil) e Talita Cândida da Silva (ambulante embaixadora do programa Coca-Cola dá um Gás nos Ambulantes)foto divulgação
Publicado 07/11/2023 18:27 | Atualizado 07/11/2023 18:29
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A ponta da cadeia industrial de bebidas é uma das partes mais importantes e também uma das mais negligenciadas. É nela que atuam os ambulantes, profissionais que têm um grande impacto socioambiental e que muitas vezes não recebem o devido reconhecimento. Um exemplo da relevância desse segmento é o trabalho dos catadores no Brasil, que colocaram o país entre os líderes mundiais em reciclagem de latinhas de alumínio.

No Rio de Janeiro, os ambulantes movimentam cerca de R$ 4 bilhões por ano, vendendo produtos nas areias das praias, segundo dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS). Eles também participam de eventos como futebol, carnaval e festas juninas, que atraem milhares de pessoas.

No entanto, esses profissionais sofrem com a falta de investimentos em treinamento, qualificação e conscientização. Os processos públicos de seleção para trabalho no carnaval, por exemplo, não levam em conta a responsabilidade socioambiental dos candidatos. Nos próximos meses, Rio de Janeiro e Salvador vão abrir chamadas públicas para os interessados em trabalhar nas maiores festas populares do país.

Para apoiar os ambulantes, a Coca-Cola lançou o projeto "Dá um Gás nos Ambulantes", que conta com o apoio do Sebrae e da Aliança Empreendedora. O projeto é uma plataforma digital que oferece capacitação, consultorias personalizadas e aceleração de negócios para o pequeno varejo. O objetivo é gerar emprego e renda nas comunidades onde a companhia atua.

Cerca de 40 ambulantes participaram do lançamento do projeto na sede da Ação da Cidadania, no Rio de Janeiro, junto com executivos da empresa e parceiros.
"Nosso objetivo é transformar esses profissionais em líderes de seus próprios negócios e vê-los prosperar, fomentando sua inclusão por meio do seu potencial produtivo como empreendedor, superando o ciclo crônico de exclusão social. Como uma marca centenária, nosso papel também é usar nossa força convocatória e fomentar o mercado no que tange às soluções de impacto social. Essa é a razão pela qual trazemos o Atacadão nesta iniciativa - ir além da nossa parceria comercial e, juntos, contribuirmos para o desenvolvimento da economia local e do futuro desses profissionais", afirma Katielle Haffner, Head de Relações Corporativas e ESG da Coca-Cola Brasil.

O projeto "Dá um Gás nos Ambulantes" vai abrir 400 vagas para capacitar e acelerar os negócios dos ambulantes. O edital será lançado no começo do próximo ano e a jornada terá duração de quatro meses, a partir de fevereiro.
“Começaremos o programa Coca-Cola dá um Gás nos Ambulantes pelo Rio de Janeiro e a escolha pela cidade foi pela forte atuação desses profissionais por aqui, especialmente nas praias, nos estádios de futebol e nas ruas. Teremos um ótimo repertório para aprofundarmos nas histórias e conhecermos melhor a dinâmica de atuação e trabalho que desempenham.. Mas é apenas o começo de uma jornada que vamos construindo e a ideia é levar a outras cidades, como fizemos com outros programas dentro da plataforma Coca-Cola dá um Gás no Seu Negócio. Nosso maior objetivo é fortalecer o desenvolvimento dessas pessoas, apoiando o crescimento dos seus negócios” – justiça Katielle Haffner.
O projeto conta com o apoio do Sebrae e da Aliança Empreendedora, organização que apoia microempreendedores em vulnerabilidade socioeconômica.
"O trabalho da Aliança Empreendedora é viabilizar um apoio customizado a esses profissionais, para que desenvolvam habilidades empreendedoras e competências que fortaleçam os seus negócios, ampliem sua renda e oportunidades dentro das que já têm e de outras que possam viabilizar futuramente", afirma Lina Maria Useche, co-fundadora da Aliança Empreendedora.

Os primeiros selecionados vão receber cestas básicas da Ação da Cidadania por quatro meses, período em que serão treinados e capacitados. Haverá quatro etapas eliminatórias até a escolha dos 30 finalistas, que receberão uma assessoria adicional e serão conectados aos seus mentores, para aprimorar os conhecimentos e as habilidades adquiridas na formação. Eles também terão seus negócios acelerados e receberão benefícios exclusivos.
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