Publicado 10/11/2023 20:56 | Atualizado 10/11/2023 20:57
Após 14 anos de espera com mudanças de rumo do Governo, abandono, ações judiciais, finalmente os municípios de Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro vão receber compensações ambientais pela construção da Usina de Angra 3, que faz parte do programa nuclear brasileiro. O valor total é de mais de R$ 300 milhões, que serão pagos em cinco parcelas pela Eletronuclear, empresa responsável pela usina.
Segundo o convênio, Angra dos Reis receberá pouco mais de R$ 264 milhões, Paraty cerca de R$ 40 milhões e Rio Claro aproximadamente R$ 10 milhões. Os recursos deverão ser aplicados em projetos de conservação e recuperação ambiental nas áreas afetadas pela usina.
“Este acordo foi feito em 2009, vai fazer 14 anos, mas entramos firme na defesa destes municípios, chegamos até aqui, e eu estou muito feliz. Não é uma reparação financeira, mas sim uma dívida social que a Eletronuclear tem com a população desses municípios”, comemora o deputado Max Lemos, membro da Comissão de Minas e Energia da Câmara.
A construção de Angra 3, que está prevista para ser concluída em 2026. Tem como justificativa reforçar a matriz energética de baixa emissão de carbono no país. A usina terá capacidade de gerar 1.405 megawatts de energia elétrica, suficiente para atender cerca de 6 milhões de residências.
O presidente da Eletronuclear, Eduardo Grand Court, destacou a importância da conclusão das obras para o setor nuclear brasileiro.
O presidente da Eletronuclear, Eduardo Grand Court, destacou a importância da conclusão das obras para o setor nuclear brasileiro.
“Angra 3 será um marco do setor. Serão milhares de novos empregos gerados com alto valor agregado em uma economia de baixo carbono.”, afirmou ele em um evento específico do setor.
Grand Court também ressaltou que o Rio de Janeiro tem um potencial enorme para se consolidar como a capital da energia no país, pois possui uma cadeia de produção nuclear diversificada e integrada.
Grand Court também ressaltou que o Rio de Janeiro tem um potencial enorme para se consolidar como a capital da energia no país, pois possui uma cadeia de produção nuclear diversificada e integrada.
“Temos a Nuclep, que produz equipamentos pesados, o Porto de Itaguaí, onde a Marinha tem as instalações para a construção do submarino nuclear, com produção de combustível. O mundo inteiro busca isso, e o Brasil e o Rio de Janeiro não podem abrir mão desse potencial.”, estimou ele.
A Eletronuclear contratou o BNDES para fazer a modelagem de captação de recursos e retorno do investimento para Angra 3, como determinou o Conselho Nacional de Política Energética. Existe ainda no Brasil outros projetos relacionados à energia nuclear, como a construção do reator multipropósito, que produzirá radioisótopos para uso na medicina, na indústria e na pesquisa, e o debate sobre a participação privada na produção de radiofármacos.
A Eletronuclear contratou o BNDES para fazer a modelagem de captação de recursos e retorno do investimento para Angra 3, como determinou o Conselho Nacional de Política Energética. Existe ainda no Brasil outros projetos relacionados à energia nuclear, como a construção do reator multipropósito, que produzirá radioisótopos para uso na medicina, na indústria e na pesquisa, e o debate sobre a participação privada na produção de radiofármacos.
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