Rio, Cidade Olímpica Foto: Renato Sette Camara e Alex Ferro/ Riotur
Publicado 18/11/2023 17:31 | Atualizado 18/11/2023 20:17
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O calendário de 2023 foi intenso para o Rio de Janeiro. Além de atrair provas esportivas, a cidade sediou grandes eventos com o trade turístico, além de enviar representantes fluminenses para os mais importantes acontecimentos mundiais do setor.
Em termos de competições, esse ano  foi palco de 46 provas esportivas responsáveis por injetar US$ 169 milhões (R$ 827 milhões) na economia local. As atividades atraíram cerca de 280 mil pessoas, o que representa 24% do público total dos eventos realizados na cidade no período.
Já em relação aos eventos, abrigou a 50ª edição da ABAV reunindo, em setembro, mais de 35 mil pessoas nos Pavilhões do Riocentro. No mês seguinte, foi a 2ª edição da ExpoRio Turismo, realizado às margens do cartão postal da Lagoa Rodrigo de Freitas. Em segmentos mais específicos, o Segundo Congresso Brasileiro de Trilhas - em Niterói e o LGBT+ Turismo Expo – em Copacabana.
Para fechar o exercício de 2023, novamente a bairro da Princesinha do Mar vai ser usado como cenário, mais precisamente num dos mais emblemáticos, o Hotel Copacabana Palace. Fica com a incumbência de fechar as feridas recentes que maculam a imagem da cidade. Teve a execução de um grupo de médicos na Praia da Barra da Tijuca. Estavam na cidade para participar de um congresso corporativo. Isso sem falar nos arrastões e tumultos registrados nos últimos dias no movimento de retorno das praias nesse verão escaldante antecipado pelas mudanças climáticas.
Em relação ao apoio federal, já que a cidade é o portão de entrada de visitantes estrangeiros, continua desamparada nessa luta. O que adianta a nomeação do fluminense Marcelo Freixo para a Embratur, se a empresa federal de promoção continua o vácuo da falta de recursos mínimos para se manter? Isso sem falar que quando parecia tudo resolvido, houve a revogação do acordado e assim perpetuando a quebra de braço predatória entre os aeroportos cariocas Santos Dumont e Internacional Tom Jobim.
Cidade Olímpica
O Rio de Janeiro encerra o ano com um evento que busca resgatar sua imagem como cidade esportiva e atrair novos campeonatos esportivos. A 1ª Conferência Rio Cidade Olímpica, realizada nesta terça-feira pelo Visit Rio Convention Bureau, reune os setores público e privado entre atletas, representantes de comitês esportivos e empresas que atuam no ramo tanto no Brasil como no exterior.

O encontro tem como objetivo destacar a vocação esportiva da cidade, que foi palco de 46 eventos este ano, responsáveis por injetar US$ 169 milhões (R$ 827 milhões) na economia local. As atividades atraíram cerca de 280 mil pessoas, o que representa 24% do público total dos eventos realizados na cidade no período.

Entre os destaques, executivos de provas consagradas cariocas, como os projetos: “Rei e Rainha do Mar”, “Maratona do Rio”, “XTERRA”, “Rally dos Sertões” e “Sou do Esporte”, que compartilharam suas experiências e desafios.

Para o presidente-executivo do Visit Rio Convention Bureau, Carlos Werneck, a lei estadual de incentivo ao esporte e o legado da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos são elementos que conferem ao Rio vantagens competitivas como sede para eventos no segmento.

“Temos uma geografia que oferece o cenário ideal para uma ampla gama de atividades ao ar livre e nos beneficiamos de complexos esportivos construídos para eventos. A lei estadual que concede vantagens fiscais a empresas que pagam ICMS no Estado e têm interesse em investir em iniciativas culturais e esportivas no Rio de Janeiro também desempenha um papel crucial para o estímulo desse setor. Vale destacar que a cidade conquistou nove vezes consecutivas o prêmio de melhor destino para esportes pelo World Travel Awards, considerado o Oscar do turismo”, afirmou.
Calendário de Captação Esportiva
Reforçar a vocação atlética da cidade é pauta prioritária para o Visit Rio Convention Bureau. No início deste ano, a entidade apresentou, junto à Prefeitura, o Mapa de Oportunidades para o Rio de Janeiro sediar eventos esportivos nos próximos dez anos.

O diagnóstico apontou 73 torneios de prestígio mundial que a cidade está apta a receber. O levantamento aponta que, caso atraia os dez eventos mais relevantes da lista, poderá conseguir, em uma década, incrementar cerca de R$ 15 bilhões na economia. O Comitê Brasileiro de Tiro Esportivo (CBTE) e a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) são modalidades que já se candidataram para sediar os eventos mundiais de suas categorias, que ocorrem em 2025 e 2027, respectivamente.
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