Publicado 22/11/2023 11:56 | Atualizado 22/11/2023 12:10
Um estudo aponta que 93,9% das pessoas acreditam que preconceitos velados impedem o crescimento profissional de pessoas LGBTQIAP+. Quase todos os respondentes acreditam que a implementação de políticas de inclusão podem ajudar a reverter o quadro discriminatório. Embora os direitos tenham avançado ao mesmo tempo em que surgem programas corporativos de inclusão, ainda existem muitos obstáculos a serem vencidos, principalmente em setores mais conservadores.
Olhos fechados para discriminação
Por exemplo, 80% das pessoas do grupo acreditam que não possuem as mesmas oportunidades quando comparados com profissionais cisgêneros e heterossexuais, segundo revela a sondagem realizada pelo Infojobs - HR Tech que desenvolve soluções para RH.
O estudo também mostrou falta de diversidade nas lideranças, comprovado pelo posicionamento de 60,5%, que dizem não ter trabalhado sob gestão de membros da comunidade. Os processos seletivos precisam ser analisados com um olhar mais acolhedor. A saúde mental também deve ser acompanhada de perto, visto que a população LGBTQIAP+ é seis vezes mais propensa a cometer suicídio, segundo a revista científica americana Predicts.
Políticas de inclusão
Dos profissionais LGBTQIAP+, 53,5% afirmam que já sofreram algum tipo preconceito. Destes, 41,3% dizem que partiu de colegas, seguido por superiores.
Dos profissionais LGBTQIAP+, 53,5% afirmam que já sofreram algum tipo preconceito. Destes, 41,3% dizem que partiu de colegas, seguido por superiores.
“A pesquisa já mostrou que, para 50,6% dos profissionais, o assunto fica apenas no discurso de marketing. O apoio das lideranças, nesse sentido, é fundamental. Podemos ressaltar os benefícios oferecidos. No caso, licença-maternidade, por exemplo, deve ser justa e igualitária para todos os funcionários e casal homoafetivo, sem qualquer represália ou discriminação pelo afastamento”, enfatiza Para Ana Paula Prado, CEO do Infojobs.
Diante desses casos, a grande maioria (61,4%) teve receio de reportar e omitiu o caso. Medidas para combater a discriminação e promover a diversidade devem ser constantes com treinamentos, palestras e outras comunicações institucionais.
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