Publicado 23/03/2024 14:09 | Atualizado 24/03/2024 18:17
Se já não bastasse a contribuição através das mensagens das música ou da exposição de sua própria vida amorosa para ajudar a reduzir os preconceitos contra a comunidade LBTQIA+, Daniela Mercury visita aldeia indígena Barra Velha para denunciar violações dos direitos humanos.
A cantora também se destaca como ativista das Ações de Defesa dos Direitos Humanos D. Paulo Evaristo Arns – conhecida como Comissão Arns. A presença na aldeia no Sul de seu estado natal, a Bahia, traz a luz para grande parte da população que desconhece o drama vivido por vários povos, entre eles os da etnia Pataxó, vítimas de frequentes ameaças e ataques por parte de fazendeiros, traficantes e milícias.
Viralizar
Sem contar a repercussão na grande mídia, somente ao divulgar sua experiência nas redes sociais, Mercury amplia a visibilidade das questões enfrentadas pelos povos originários e ao mesmo tempo informa, conscientiza e mobiliza seus seguidores em prol da causa. Sua voz ressoa como um chamado à ação coletiva contra a discriminação racial e em defesa dos direitos humanos de todos os brasileiros.
Sem contar a repercussão na grande mídia, somente ao divulgar sua experiência nas redes sociais, Mercury amplia a visibilidade das questões enfrentadas pelos povos originários e ao mesmo tempo informa, conscientiza e mobiliza seus seguidores em prol da causa. Sua voz ressoa como um chamado à ação coletiva contra a discriminação racial e em defesa dos direitos humanos de todos os brasileiros.
“Eu, como cantora e membra da Comissão Arns, visitei a Terra Indígena Barra Velha, em Porto Seguro, Bahia. Em encontro com lideranças locais, ouvi relatos sobre a situação de ameaças aos Pataxó que habitam a região. Mortes de adolescentes, presença de milícias e emboscadas são frequentes.
O relato de Mercury não se limita apenas às dificuldades enfrentadas pelo povo Pataxó; ela também enfatizou a beleza e a riqueza da cultura indígena. Sua mensagem é um apelo à valorização e à celebração da diversidade cultural do Brasil, mesmo diante dos desafios enfrentados.
Aumento da Violência
A nação Pataxó enfrenta ameaças constantes advindas de fazendeiros, traficantes e milícias. A situação de insegurança é alarmante, com relatos de crianças sentindo medo ao utilizar o transporte escolar devido às abordagens das milícias. A suspensão das aulas noturnas por motivos de segurança ressalta a gravidade da situação.
A nação Pataxó enfrenta ameaças constantes advindas de fazendeiros, traficantes e milícias. A situação de insegurança é alarmante, com relatos de crianças sentindo medo ao utilizar o transporte escolar devido às abordagens das milícias. A suspensão das aulas noturnas por motivos de segurança ressalta a gravidade da situação.
Os episódios de brutalidade, incluindo os assassinatos não resolvidos de jovens indígenas, mostram como a impunidade evidencia a urgência de uma resposta efetiva por parte das autoridades competentes.
Ministério dos Povos Originários
A aproximação da artista junto a causa indígena ajuda a evidenciar as questões urgentes que afetam os povos originários o que nem a criação inédita de um ministério voltado para essa população conseguiu fazer. até agora. Mesmo com a boa intensão com a inclusão, pela primeira vez na história do país, de uma pasta específica entre os ministérios, as questões indígenas continuam subjulgadas na agenda política nacional.
Ao relatar sua experiência na visita, a artista traz à tona uma realidade marcada historicamente pela violência e a negligência estatal , o que nem a criação inédita de um ministério voltado para essa população, conseguiu fazer.
Mercury destaca ainda a necessidade urgente de políticas públicas mais eficazes e investimentos em áreas como saúde e educação. O pedido por transporte interno para superar as grandes distâncias da região e a demanda por capacitação indígena para comunicar as questões locais demonstram a complexidade dos desafios enfrentados pela comunidade Pataxó.
A visita da cantora é um apelo à valorização e à celebração da diversidade cultural do Brasil, mesmo diante dos desafios enfrentados. A história de sua militância em prol dos direitos humanos é um lembrete poderoso de que a arte pode ser uma ferramenta transformadora na luta por um mundo melhor.
Contatos do Colunista Luiz André Ferreira
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