Incentivo ao reflorestamentofoto de divulgação
Publicado 12/09/2024 18:45
Criado o programa BNDES Florestas Crédito com um orçamento inicial de R$ 1 bilhão, visando incentivar investimentos privados. O foco é no resgate de espécies nativas, gerando impactos positivos no desenvolvimento sustentável, na captura de carbono e na preservação ambiental. O programa, prevê ações de manejo sustentável, recomposição da cobertura vegetal e o plantio de espécies nativas. Além disso, prevê apoio à cadeia produtiva, reforçando a importância da bioeconomia no Brasil.

Os recursos são compostos por R$ 456 milhões do Fundo Clima e R$ 544 milhões do próprio BNDES. De acordo com a diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, a linha de crédito vai além de uma simples agenda ambiental.
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"Queremos transformar o Brasil em um dos principais players mundiais na restauração florestal. O BNDES pretende liderar, mas também atrair bancos privados para o setor, promovendo segurança e lucratividade", explicou Campello.

Contribuição ao Arco da Restauração
O BNDES já iniciou operações significativas neste setor. Em 2024, o banco financiou dois grandes projetos de reflorestamento com as empresas re.green e Mombak, totalizando R$ 347 milhões para recuperação de 30 mil hectares na Amazônia. Essas ações fazem parte da estratégia do governo de converter o Arco do Desmatamento em Arco da Restauração, com a meta de recuperar 24 milhões de hectares até 2050, contribuindo para a captura de até 1,65 bilhão de toneladas de CO₂ da atmosfera.

Além de contribuir para a preservação da biodiversidade e redução da erosão, essas iniciativas buscam gerar benefícios socioeconômicos.
"Queremos promover uma restauração produtiva, com geração de emprego e renda, além da produção de alimentos como açaí, cacau e castanha do Pará", acrescentou a diretora.

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