Publicado 06/05/2022 15:14
O mercado imobiliário continua repercutindo a alta da Selic (taxa básica de juros) que passou de 11,75% para 12,75% ao ano, na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central (BC). Para especialistas, com este cenário as opções para quem deseja investir no setor ou comprar um imóvel para morar incluem unidades de leilão, que podem custar até 50% menos, terrenos e financiamento com bancos como a Caixa que ainda tem taxa atrativas, abaixo da Selic.
Para Robson Macedo, CEO da BidYou, assessoria de investimentos imobiliários, o momento favorece a compra de ativos reais como proteção da inflação. “E, além disso, favorece o investidor na disputa em leilão, pois reduz a atratividade do público com perfil de morar, fazendo com que o preço final em leilão não seja esticado e, por consequência, mantém um retorno do investimento (ROI) muito atrativo”, observa Macedo.
Segundo Victorio Abreu, diretor da Areaum Participações, o controle inflacionário é importante para o mercado imobiliário, pois os contratos de aluguel são reajustados à inflação e boa parte dos recursos direcionados à construção também. “Então, se a inflação arrefecer será positivo para o mercado. Além disso, o custo de captação das companhias imobiliárias fica mais caro, selecionando assim os melhores projetos (com mais margem para aguentar juros maiores, como os loteamentos e condomínios de lotes), forçando as companhias a um melhor planejamento de seus empreendimentos”, analisa Abreu.
Para Sanderson Fernandes, diretor da Avanço Realizações Imobiliárias, a medida do Copom não deve afetar tanto o mercado imobiliário. “A Caixa, hoje a maior financiadora de obra do país e que acaba servindo de balizador para as demais instituições financeiras, anunciou por seu presidente em uma live que ia tentar ao máximo manter a taxa de juros atual de 8,7% ao ano, que hoje é a menor do mercado. Por isso, acredito que essa nova alta da Selic não afetará tanto o setor imobiliário", diz Fernandes.
Sylvio Pinheiro, diretor da G+P, consultoria especializada em controle e soluções para planejamento, gerenciamento e gestão de projetos e construções, vê o momento com cautela. “A alta da Selic ainda não refletiu nos juros imobiliários. Não sei se dessa vez refletirá. Se a diferença ficar muito grande, pode ser que reflita não agora, mas num futuro próximo", ressalta Pinheiro.
Para Robson Macedo, CEO da BidYou, assessoria de investimentos imobiliários, o momento favorece a compra de ativos reais como proteção da inflação. “E, além disso, favorece o investidor na disputa em leilão, pois reduz a atratividade do público com perfil de morar, fazendo com que o preço final em leilão não seja esticado e, por consequência, mantém um retorno do investimento (ROI) muito atrativo”, observa Macedo.
Segundo Victorio Abreu, diretor da Areaum Participações, o controle inflacionário é importante para o mercado imobiliário, pois os contratos de aluguel são reajustados à inflação e boa parte dos recursos direcionados à construção também. “Então, se a inflação arrefecer será positivo para o mercado. Além disso, o custo de captação das companhias imobiliárias fica mais caro, selecionando assim os melhores projetos (com mais margem para aguentar juros maiores, como os loteamentos e condomínios de lotes), forçando as companhias a um melhor planejamento de seus empreendimentos”, analisa Abreu.
Para Sanderson Fernandes, diretor da Avanço Realizações Imobiliárias, a medida do Copom não deve afetar tanto o mercado imobiliário. “A Caixa, hoje a maior financiadora de obra do país e que acaba servindo de balizador para as demais instituições financeiras, anunciou por seu presidente em uma live que ia tentar ao máximo manter a taxa de juros atual de 8,7% ao ano, que hoje é a menor do mercado. Por isso, acredito que essa nova alta da Selic não afetará tanto o setor imobiliário", diz Fernandes.
Sylvio Pinheiro, diretor da G+P, consultoria especializada em controle e soluções para planejamento, gerenciamento e gestão de projetos e construções, vê o momento com cautela. “A alta da Selic ainda não refletiu nos juros imobiliários. Não sei se dessa vez refletirá. Se a diferença ficar muito grande, pode ser que reflita não agora, mas num futuro próximo", ressalta Pinheiro.
Imóveis para locação
Na análise de Edison Parente, vice-presidente Comercial da Administradora Renascença e presidente da BIB (Bolsa de Imóveis da Barra), mesmo com as recentes altas da Selic, que fazem a renda fixa muito atrativa, investir em imóveis para locação ainda é uma excelente forma de renda. “A rentabilidade média de um imóvel no Rio gira em torno de 0,45% ao mês ou 5,4% ao ano, bem próximo do que rende a poupança, mas não sofre as variações abruptas que vêm ocorrendo com a Selic, que saiu de 2% ao ano para mais de 12% ao ano. Ou seja, temos uma previsibilidade que tranquiliza o investidor”, afirma Parente. Ele complementa ainda que o bem está sempre valorizando e, com isso, o investidor ganha duas vezes: com a renda mensal do aluguel e com a valorização patrimonial.
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