Publicado 10/05/2022 10:02
Mesmo com os aumentos nos preços dos materiais de construção e com as constantes elevações da taxa básica de juros (Selic), hoje em 12,75% ao ano, a maioria das construtoras afirma que vai comprar terrenos para lançar seus projetos imobiliários. A afirmação é da 5ª edição do Indicador de Confiança do setor Imobiliário Residencial, da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) em parceria com a Deloitte. O índice de vendas se manteve próximo à estabilidade no primeiro trimestre de 2022. A pesquisa, feita com 47 construtoras e incorporadoras do setor residencial entre 1º e 18º de abril, revela, ainda, que apesar dos fatores citados, o mercado continua ativo e desenvolvendo novos projetos - a maioria (79%) das empresas entrevistadas pretende adquirir terrenos nos próximos 12 meses.
Segundo o estudo, por conta do aumento dos preços dos insumos da construção, o índice de preços do indicador Abrainc/Deloitte teve uma elevação de 11% no primeiro trimestre em relação ao anterior. Já os de procura por imóveis residenciais e de vendas também foram impactados pela combinação da alta de preços com tendência de elevação nos juros, sofrendo queda, respectivamente, de 3% e 1,4% no primeiro trimestre. Por outro lado, o índice de procura para o mercado CVA (Casa Verde Amarela) registrou, no período, leve recuperação (3,8%), mas ainda não voltou ao nível médio do ano passado. Já a busca por imóveis MAP (Médio e Alto Padrão) segue em queda, pressionando a demanda geral e retornando a um patamar próximo ao do terceiro trimestre de 2021.
Segundo o estudo, por conta do aumento dos preços dos insumos da construção, o índice de preços do indicador Abrainc/Deloitte teve uma elevação de 11% no primeiro trimestre em relação ao anterior. Já os de procura por imóveis residenciais e de vendas também foram impactados pela combinação da alta de preços com tendência de elevação nos juros, sofrendo queda, respectivamente, de 3% e 1,4% no primeiro trimestre. Por outro lado, o índice de procura para o mercado CVA (Casa Verde Amarela) registrou, no período, leve recuperação (3,8%), mas ainda não voltou ao nível médio do ano passado. Já a busca por imóveis MAP (Médio e Alto Padrão) segue em queda, pressionando a demanda geral e retornando a um patamar próximo ao do terceiro trimestre de 2021.
A maioria vai lançar nos próximos meses
Apesar das incertezas ocasionadas pela alta nos preços, grande parte (95%) dos entrevistados apontou que o lançamento de empreendimentos deve ocorrer nos próximos meses. Isso indica que apesar da retração de alguns indicadores, o mercado imobiliário continua ativo e desenvolvendo novos projetos e se adaptando a uma nova realidade de demanda.
Para o presidente da Abrainc, Luiz França, as perspectivas relacionadas aos lançamentos e a aquisição de terrenos são indicativos positivos para o segmento. “Eles nos mostram que os empresários esperam manter o ritmo do negócio ao invés de reduzi-lo, apesar, é claro, da cautela exigida pelo momento econômico. Ainda assim, a expectativa quanto à elevação de preços dos imóveis deve aquecer o mercado, podendo provocar a antecipação de compra por parte do consumidor e atraindo mais pessoas interessadas neste tipo de investimento. No geral, os empresários sinalizam que o desempenho do setor neste ano deve ser similar ao de 2021”, ressalta França.
Para Claudia Baggio, sócia de Financial Advisory e líder da prática de Real Estate da Deloitte, nesta edição do indicador permanece uma maior cautela e as expectativas de médio e longo prazos estão mais moderadas por conta da preocupação inflacionária. "Por outro lado, o setor segue estável, com os entrevistados, mais uma vez, revelando planos de lançamento de imóveis e a aquisição de terrenos pela maior parte das empresas para futuros empreendimentos, mesmo que com mais moderação”, destaca Claudia.
Para o presidente da Abrainc, Luiz França, as perspectivas relacionadas aos lançamentos e a aquisição de terrenos são indicativos positivos para o segmento. “Eles nos mostram que os empresários esperam manter o ritmo do negócio ao invés de reduzi-lo, apesar, é claro, da cautela exigida pelo momento econômico. Ainda assim, a expectativa quanto à elevação de preços dos imóveis deve aquecer o mercado, podendo provocar a antecipação de compra por parte do consumidor e atraindo mais pessoas interessadas neste tipo de investimento. No geral, os empresários sinalizam que o desempenho do setor neste ano deve ser similar ao de 2021”, ressalta França.
Para Claudia Baggio, sócia de Financial Advisory e líder da prática de Real Estate da Deloitte, nesta edição do indicador permanece uma maior cautela e as expectativas de médio e longo prazos estão mais moderadas por conta da preocupação inflacionária. "Por outro lado, o setor segue estável, com os entrevistados, mais uma vez, revelando planos de lançamento de imóveis e a aquisição de terrenos pela maior parte das empresas para futuros empreendimentos, mesmo que com mais moderação”, destaca Claudia.
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