Publicado 17/05/2022 11:51
A casa própria continua sendo um dos principais desejos dos brasileiros. O Censo de Moradia QuintoAndar, em parceria com o Instituto Datafolha, revela que 87% sonham com o imóvel mesmo com as consecutivas altas da Selic (taxa básica de juros), atualmente em 12,75% ao ano. Uma das alternativas diante deste cenário é o consórcio imobiliário que registrou crescimento de 16% no número de participantes ativos no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 1,23 milhão de consorciados. Já o volume de crédito comercializado chegou a R$ 23,32 bilhões contra R$ 21,11 bilhões de 2021, expansão de 10,5% nos três primeiros meses do ano. As vendas de novas cotas também surpreenderam no período com avanço de 20,9%, ou seja, passando de 112,67 mil para 136,17 mil. Os números são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).
Agora, vamos entender na prática como a modalidade funciona. Segundo a CEO do Grupo Verreschi, Sílvia Verreschi, uma das principais vantagens deste modelo de compra é o fato de não ter juros, nem entrada. “No consórcio imobiliário, paga-se apenas uma taxa de administração em torno de 16,5% a 23%, que é diluída no prazo e depende do crédito e da quantidade de parcelas. A atualização do valor ocorre no crédito e na parcela até a contemplação, sendo assim, o valor contratado é valorizado”, orienta Sílvia. De acordo com a especialista, nos consórcios, essa atualização é realizada anualmente pela média do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Vale lembrar que há ainda a cobrança do fundo de reserva e o seguro. Já a contemplação acontece por sorteio ou lance, neste último caso para adquirir o bem mais rápido.
O consórcio é indicado para quem deseja comprar um imóvel residencial, rural, comercial, casa de veraneio e terreno, além daqueles que têm interesse em construir ou reformar. Também é alternativa para investidores e pessoas que têm financiamento e querem trocar uma dívida mais cara por uma mais barata.
Agora, vamos entender na prática como a modalidade funciona. Segundo a CEO do Grupo Verreschi, Sílvia Verreschi, uma das principais vantagens deste modelo de compra é o fato de não ter juros, nem entrada. “No consórcio imobiliário, paga-se apenas uma taxa de administração em torno de 16,5% a 23%, que é diluída no prazo e depende do crédito e da quantidade de parcelas. A atualização do valor ocorre no crédito e na parcela até a contemplação, sendo assim, o valor contratado é valorizado”, orienta Sílvia. De acordo com a especialista, nos consórcios, essa atualização é realizada anualmente pela média do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Vale lembrar que há ainda a cobrança do fundo de reserva e o seguro. Já a contemplação acontece por sorteio ou lance, neste último caso para adquirir o bem mais rápido.
O consórcio é indicado para quem deseja comprar um imóvel residencial, rural, comercial, casa de veraneio e terreno, além daqueles que têm interesse em construir ou reformar. Também é alternativa para investidores e pessoas que têm financiamento e querem trocar uma dívida mais cara por uma mais barata.
FGTS pode ser usado na modalidade
O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) também pode ser usado desde que o consorciado se enquadre nas regras do Conselho Curador do Fundo. Entre elas estão não ter imóvel próprio e ter pelo menos três anos de contribuição para o fundo consecutivos ou não. Outro dado que chama a atenção no balanço da Abac é que nos três primeiros meses do ano, 847 consorciados-trabalhadores, participantes dos grupos de consórcios de imóveis, utilizaram parcial ou totalmente seus saldos nas contas do FGTS para pagar parcelas, ou quitar débitos, bem como ofertar valores em lances ou complementar créditos, totalizando pouco mais de R$ 41,61 milhões, de acordo com o Gepas/Caixa.
Já as 16,55 mil contemplações, registradas nos dois primeiros meses do ano, ratificaram o interesse dos consorciados com possível injeção financeira acima de R$ 2,83 bilhões. Isso significa que houve potencial participação de 12,8% da modalidade no total de 128,96 mil imóveis financiados no período, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Já as 16,55 mil contemplações, registradas nos dois primeiros meses do ano, ratificaram o interesse dos consorciados com possível injeção financeira acima de R$ 2,83 bilhões. Isso significa que houve potencial participação de 12,8% da modalidade no total de 128,96 mil imóveis financiados no período, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
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