Publicado 26/05/2022 17:11
Para incentivar a compra da casa própria por meio do programa Casa Verde e Amarela (CVA), o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, anunciou aumento de 0,15% no multiplicador do subsídio, ou seja, no desconto que o interessado poderá conseguir para fechar negócio. A medida foi anunciada esta semana ao presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em encontro onde foram discutidas outras formas de melhorar o desempenho do CVA. Entre elas estão aumento do prazo de financiamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de 30 para 35 anos, carência nas primeiras prestações, uso mensal do FGTS depositado para quitar prestações e ampliação das faixas de renda nos grupos 2 (até R$ 4 mil) e 3 (até R$ 7 mil) do programa. Outra decisão foi a regulamentação do Fundo Garantidor de Habitação (FGHab).
Redução nos lançamentos
As ações têm como objetivo conter a redução das contratações pelo programa. De acordo com o estudo Indicadores Imobiliários Nacionais do 1º trimestre de 2022, realizado pela CBIC, em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, nos três primeiros meses do ano, os lançamentos de unidades do CVA foram reduzidos em 40,4% e a oferta final em 11,1%, em comparação com o quarto trimestre do ano passado. O estudo indica que os números negativos não têm relação com a alta nas taxas de juros e sim por três fatores: aumento dos preços e dos custos dos materiais da construção civil; falta de confiança para novos projetos dos empresários e das incorporadoras; e queda do poder aquisitivo das famílias.
Para Mariliza Fontes Pereira, CEO da Rio8 Incorporações, empresa que também desenvolve projetos pelo CVA, as ações do governo para o programa são importantes. “Agora, é preciso facilitar mais na questão do crédito, abrir algumas exceções para as famílias comprarem e não apenas subir o subsídio. Além disso, é necessário dar um fôlego às empresas, principalmente as pequenas e médias. Do contrário, muitas vão quebrar no meio do caminho porque não vão conseguir terminar as obras devido aos custos da construção civil que não param de subir, já que elas estão com uma viabilidade financeira de tempos atrás”, observa Mariliza.
Para Mariliza Fontes Pereira, CEO da Rio8 Incorporações, empresa que também desenvolve projetos pelo CVA, as ações do governo para o programa são importantes. “Agora, é preciso facilitar mais na questão do crédito, abrir algumas exceções para as famílias comprarem e não apenas subir o subsídio. Além disso, é necessário dar um fôlego às empresas, principalmente as pequenas e médias. Do contrário, muitas vão quebrar no meio do caminho porque não vão conseguir terminar as obras devido aos custos da construção civil que não param de subir, já que elas estão com uma viabilidade financeira de tempos atrás”, observa Mariliza.
Recorde de vendas
No Rio de Janeiro, mesmo com este cenário, as empresas continuam lançando. O Novolar Recreio, empreendimento do braço econômico da construtora Novolar, por exemplo, teve 100% das suas unidades vendidas em apenas 90 dias. Ou seja, no primeiro trimestre deste ano. O condomínio, a 5 minutos da praia do Recreio dos Bandeirantes, oferece lazer completo e segurança.
No Centro, a Cury investe no Presidente Vargas. 1.140, com 360 unidades. O novo residencial é mais um projeto pelo Plano Reviver Centro. Já a construtora Vitale abriu recentemente o estande de vendas do Vitale ON, no bairro Todos os Santos, com 120 apartamentos, todos com varanda, além de lazer na cobertura e segurança 24 horas. O projeto é pelo Casa Verde e Amarela e tem unidades a partir de R$ 189 mil.
No Centro, a Cury investe no Presidente Vargas. 1.140, com 360 unidades. O novo residencial é mais um projeto pelo Plano Reviver Centro. Já a construtora Vitale abriu recentemente o estande de vendas do Vitale ON, no bairro Todos os Santos, com 120 apartamentos, todos com varanda, além de lazer na cobertura e segurança 24 horas. O projeto é pelo Casa Verde e Amarela e tem unidades a partir de R$ 189 mil.
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