Publicado 18/08/2022 08:30
O número de novas unidades vendidas no país, dentro e fora do programa Casa Verde e Amarela (CVA), cresceu 26,6% nos cinco primeiros meses de 2022, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram comercializados 74.570 imóveis no acumulado do ano. Os dados fazem parte do levantamento da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Para se ter ideia, de janeiro a maio, as vendas de unidades de Médio e Alto Padrão (MAP) continuaram se destacando e cresceram 145,3%, com a comercialização de 19.620 moradias sobre igual período de 2021. Segundo a Abrainc, o resultado se deve ao fato de muitos compradores estarem enxergando uma boa oportunidade para compras de ativos imobiliários, com expectativa de valorização futura nos preços dos imóveis. A manutenção de um bom patamar de concessão de financiamento habitacional também explica esse efeito. Dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) mostram que a originação dos empréstimos para unidades novas subiu 6% em relação ao ano passado, o que caracteriza um importante impulsionador para o segmento MAP.
Já no Casa Verde Amarela foram vendidos 53.776 imóveis no acumulado do ano, uma alta de 8%. Esse desempenho já reflete as medidas aprovadas pelo governo em abril que readequaram os benefícios do programa habitacional para a população de baixa renda. De acordo com a Abrainc, o ajuste foi necessário, pois esse público sofreu uma forte queda no poder de compra. Em julho, outras mudanças do governo melhoraram ainda mais as condições de compra de imóveis para este público.
Para se ter ideia, de janeiro a maio, as vendas de unidades de Médio e Alto Padrão (MAP) continuaram se destacando e cresceram 145,3%, com a comercialização de 19.620 moradias sobre igual período de 2021. Segundo a Abrainc, o resultado se deve ao fato de muitos compradores estarem enxergando uma boa oportunidade para compras de ativos imobiliários, com expectativa de valorização futura nos preços dos imóveis. A manutenção de um bom patamar de concessão de financiamento habitacional também explica esse efeito. Dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) mostram que a originação dos empréstimos para unidades novas subiu 6% em relação ao ano passado, o que caracteriza um importante impulsionador para o segmento MAP.
Já no Casa Verde Amarela foram vendidos 53.776 imóveis no acumulado do ano, uma alta de 8%. Esse desempenho já reflete as medidas aprovadas pelo governo em abril que readequaram os benefícios do programa habitacional para a população de baixa renda. De acordo com a Abrainc, o ajuste foi necessário, pois esse público sofreu uma forte queda no poder de compra. Em julho, outras mudanças do governo melhoraram ainda mais as condições de compra de imóveis para este público.
Distratos em queda
O presidente da Abrainc, Luiz França, avalia que o setor segue como um dos protagonistas no processo de recuperação da economia brasileira. “O mercado imobiliário segue apresentando bons resultados e mostrando sua resiliência. Para o brasileiro, a compra do imóvel é vista como uma forma de proteger parte do patrimônio da alta inflacionária e, assim, obter ganhos reais no longo prazo. As medidas aprovadas pelo governo no programa Casa Verde Amarela também serão importantes para recuperar o poder de compra da baixa renda e devem impulsionar as vendas nesse segmento no segundo semestre”, analisa França.
Outro ponto positivo apresentado pela Abrainc foi a relação entre distratos/vendas que ficou em 11% no acumulado de 2022 e vem caindo a cada trimestre. Em 2016, esse patamar era de 62%.
Outro ponto positivo apresentado pela Abrainc foi a relação entre distratos/vendas que ficou em 11% no acumulado de 2022 e vem caindo a cada trimestre. Em 2016, esse patamar era de 62%.
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