Publicado 13/09/2022 18:21
O valor dos aluguéis está mais salgado em 21 dos 23 bairros do Rio, nos últimos seis meses. Para se ter ideia, em agosto, a capital registrou o 12º mês consecutivo de alta dos preços. Na comparação com julho, o avanço foi de 1,2%, com a média de metro quadrado (m²) atingindo R$ 34,71. Os dados do índice QuintoAndar de Aluguel indicam ainda que, em 12 meses, o valor subiu 18%. E somente neste ano, o preço médio dos novos contratos sofreu reajuste de 12,29%.
De acordo com Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar, esse cenário é reflexo do aumento dos preços dos imóveis de um e dois quartos nos últimos meses, principalmente nos bairros com grande oferta de transporte público. Somente Pechincha (-5,7%) e Grajaú (-0,5%) registraram desvalorização nos últimos seis meses. "O Rio de Janeiro registra o ciclo mais longo de altas consecutivas do preço do aluguel. No último ano não houve um mês em que o preço não tenha aumentado. E esse movimento está espalhado pelas quatro regiões da cidade", afirma Reis.
No período analisado, Lagoa (31,6%), Jardim Oceânico (26,1%), Vila Isabel (22,3%), Barra da Tijuca (16,4%) e Laranjeiras (12,5%) foram os cinco bairros com o maior crescimento no preço.
De acordo com Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar, esse cenário é reflexo do aumento dos preços dos imóveis de um e dois quartos nos últimos meses, principalmente nos bairros com grande oferta de transporte público. Somente Pechincha (-5,7%) e Grajaú (-0,5%) registraram desvalorização nos últimos seis meses. "O Rio de Janeiro registra o ciclo mais longo de altas consecutivas do preço do aluguel. No último ano não houve um mês em que o preço não tenha aumentado. E esse movimento está espalhado pelas quatro regiões da cidade", afirma Reis.
No período analisado, Lagoa (31,6%), Jardim Oceânico (26,1%), Vila Isabel (22,3%), Barra da Tijuca (16,4%) e Laranjeiras (12,5%) foram os cinco bairros com o maior crescimento no preço.
Hora de negociar
Mesmo com o aumento dos valores, os inquilinos ainda têm encontrado espaço para negociação. Isso porque os dados do Índice QuintoAndar mostram que há diferença entre o valor do anúncio e do contrato. “Isso significa que os preços dos anúncios seguem em alta, diante da expectativa do mercado, mas que o valor efetivamente fechado não tem registrado um movimento de mesma amplitude. Ou seja, ainda há espaço para negociar e buscar um aluguel que caiba no bolso", analisa Reis. Uma forma de economizar, segundo o especialista, é começar o processo de busca de imóveis com antecedência.
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