Entrega de obra retomada em Angra, prevista para 2023, acontecerá em um momento em que a cidade tem alta demanda por projetos hoteleirosDivulgação
Publicado 10/10/2022 18:38
O mercado de hotéis no Rio de Janeiro viveu um boom com a construção de empreendimentos para atender às Olimpíadas de 2016. Após seis anos dos jogos, é possível identificar uma ociosidade de quartos, além de projetos que começaram a ser construídos, mas não foram entregues. Em Angra dos Reis, por exemplo, a obra de um hotel lançado em 2013 e que tinha entrega prevista para 2016 foi paralisada pela conjuntura econômica e retomada em 2018. “Fomos contratados pelo condomínio que foi estabelecido pela incorporadora à época. Fizemos uma assembleia para mostrar a viabilidade do projeto e os adquirentes aprovaram a retomada da obra. Em seguida, contratamos uma empresa para dar continuidade à construção. Para se ter ideia, nos últimos dois anos tivemos 92% de adimplência, caiu um pouco na pandemia e agora voltou à normalidade”, explica Felipe Ferreira, diretor da Ferrara Gestão, empresa que atuou como interlocutora no processo, solucionando os conflitos entre as partes envolvidas.

Segundo ele, o hotel tem 152 quartos, quase todos vendidos, além de 31 lojas, das quais 19 estão sendo negociadas para uma grande bandeira. O executivo diz ainda que a obra tem previsão de entrega para 2023 e o investimento chega a R$ 14 milhões que serão aportados por um fundo imobiliário. A estimativa é cada unidade saia por de R$ 350 mil. “A entrega acontecerá em um momento em que Angra tem alta demanda por projetos hoteleiros. Vale lembrar que a região está recebendo diversas benfeitorias, com destaque para a duplicação da BR-101, o que contribui para movimentar ainda mais o setor de turismo da cidade”, diz o executivo.

Hotel em operação

Já em Volta Redonda, a Ferrara Gestão entregou um hotel no final do ano passado que também tinha sido abandonado por conta do cenário econômico. Hoje, já em operação, o empreendimento tem 96 quartos e preço médio de R$ 250 mil (cada unidade). O investimento na construção foi de R$ 5 milhões. “A obra ficou seis meses parada. Na assembleia, mostramos aos adquirentes que valia a pena continuar com o projeto. É muito gratificante ver o hotel em funcionamento mesmo diante de um susto de uma obra inacabada. Quem investiu agora está vendo o retorno”, analisa Ferreira.
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