Publicado 24/10/2022 13:11
O serviço de água e esgoto comprometeu R$ 54,16 milhões dos condomínios da cidade do Rio entre os meses de janeiro e agosto deste ano. No ranking de bairros que mais gastam com o tema, Barra da Tijuca está em primeiro lugar com R$ 7,26 milhões. Em seguida, aparecem Tijuca, com R$ 4,42 milhões, e Copacabana com R$ 3,56 milhões. No recorte das regiões, a Zona Sul é a região onde o gasto com água e esgoto é mais alto: R$ 19,5 milhões. Na sequência estão Zona Norte (R$ 15,4 milhões), Zona Oeste (R$ 14,2 milhões) e Centro (R$ 4,9 milhões). O estudo feito pela administradora Cipa levou em consideração mais de 1.300 unidades sob administração da empresa.
“O impacto da conta de água nos condomínios vem num crescendo. Tivemos aumento tarifário e as pessoas, muitas em home-office, passaram a ficar mais em casa. Os síndicos precisam tomar medidas para conscientizar o morador e os funcionários quanto ao uso da água e, ao mesmo tempo, fazer um pente fino na estrutura do prédio para evitar e conter vazamentos. O esforço deve ser redobrado e incluir todos os envolvidos”, analisa Bruno Queiroz, gerente de Novos Negócios da administradora.
“O impacto da conta de água nos condomínios vem num crescendo. Tivemos aumento tarifário e as pessoas, muitas em home-office, passaram a ficar mais em casa. Os síndicos precisam tomar medidas para conscientizar o morador e os funcionários quanto ao uso da água e, ao mesmo tempo, fazer um pente fino na estrutura do prédio para evitar e conter vazamentos. O esforço deve ser redobrado e incluir todos os envolvidos”, analisa Bruno Queiroz, gerente de Novos Negócios da administradora.
Condomínio amigo dos animais
Ainda sobre o universo condominial, vale ficar atento que já está em vigor a Lei municipal no 7.596, que institui o Selo Condomínio Amigo dos Animais. A iniciativa será concedida pelo Poder Executivo aos edifícios da cidade do Rio que prestarem assistência básica a animais comunitários que estejam em situação de abandono.
Segundo o documento, os prédios devem atender a alguns critérios para receber o selo como prestar auxílio alimentar, oferecer abrigo, higiene e garantir a saúde dos animais. O reconhecimento terá validade de um ano, podendo ser renovado indefinidamente, mediante comprovação por parte dos condomínios das referidas ações. Para o advogado André Luiz Junqueira, a lei é muito boa, mas ainda é tímida. "Ela é muito positiva, mas poderia ter sido concedido algum outro tipo de benefício para efetivamente incentivar esse tipo de adoção", observa Junqueira.
O advogado ressalta que, apesar de já publicada no Diário Oficial, a lei ainda aguarda regulamentação. "A Prefeitura ainda deve definir quem emitirá o selo, qual será seu formato, inclusive a identidade visual, e qual o órgão será responsável por fiscalizar os empreendimentos. Isso pode acontecer a qualquer momento", explica o especialista.
Junqueira lembra ainda que a presença do animal comunitário nos condomínios deve ser aprovada em assembleia. "É interessante que a sociedade faça esse movimento, mas é algo que o condomínio discute internamente. Caso o condomínio queira começar a adotar esses animais, a decisão tem que ser aprovada em assembleia, por maioria dos presentes. Mas se já houver o costume de alimentar os animais e permitir que eles utilizem as áreas comuns há muito tempo, então a assembleia só ratificará aquilo que já existe", completa o advogado.
Segundo o documento, os prédios devem atender a alguns critérios para receber o selo como prestar auxílio alimentar, oferecer abrigo, higiene e garantir a saúde dos animais. O reconhecimento terá validade de um ano, podendo ser renovado indefinidamente, mediante comprovação por parte dos condomínios das referidas ações. Para o advogado André Luiz Junqueira, a lei é muito boa, mas ainda é tímida. "Ela é muito positiva, mas poderia ter sido concedido algum outro tipo de benefício para efetivamente incentivar esse tipo de adoção", observa Junqueira.
O advogado ressalta que, apesar de já publicada no Diário Oficial, a lei ainda aguarda regulamentação. "A Prefeitura ainda deve definir quem emitirá o selo, qual será seu formato, inclusive a identidade visual, e qual o órgão será responsável por fiscalizar os empreendimentos. Isso pode acontecer a qualquer momento", explica o especialista.
Junqueira lembra ainda que a presença do animal comunitário nos condomínios deve ser aprovada em assembleia. "É interessante que a sociedade faça esse movimento, mas é algo que o condomínio discute internamente. Caso o condomínio queira começar a adotar esses animais, a decisão tem que ser aprovada em assembleia, por maioria dos presentes. Mas se já houver o costume de alimentar os animais e permitir que eles utilizem as áreas comuns há muito tempo, então a assembleia só ratificará aquilo que já existe", completa o advogado.
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