Publicado 20/01/2023 15:22
A garotada continua aproveitando as férias escolares e muitas famílias costumam utilizar os itens de lazer dos condomínios para entreter os pequenos nesta época. E a piscina, sem dúvida, é um dos espaços mais procurados. Pensando nisso, a coluna traz um alerta muito importante para síndicos sobre a manutenção deste ambiente. Além de doenças que podem ser transmitidas em piscinas com pouca ou nenhuma manutenção, entre elas micose, dermatite, conjuntivite, diarreia e otite externa, é preciso ter atenção especial com a segurança.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), a cada uma hora e meia uma pessoa morre afogada no Brasil. No caso de piscinas localizadas em casas e condomínios, 60% das vítimas são crianças entre 1 e 9 anos. “Isso indica que cuidar das piscinas em condomínios, fazendo manutenção correta e seguindo as regras de segurança, ajuda a proteger a saúde e a vida principalmente das crianças. A piscina é um bem que pode ajudar a melhorar a qualidade de vida condominial, mas deve sempre ser um ponto de atenção para administração e moradores”, alerta Bruno Gouveia, coordenador da Cipa Síndica.
Ele ressalta a necessidade de seguir as regras estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por exemplo: deve ser impedida, na área da piscina, a entrada de alimentos e óleo de bronzear. O usuário deve, antes de mergulhar, tomar banho de ducha. “Condomínios com piscina devem estar atentos aos prazos de manutenção. Além da questão da saúde dos moradores, a administração garante o pleno funcionamento da área no período em que ela é mais demandada. Existem técnicas modernas que garantem inclusive a troca de pisos, ralos e azulejos sem a necessidade de esvaziar a piscina”, explica o coordenador.
Segundo Gouveia, a manutenção pode ser feita em períodos que variam de um a seis meses, dependendo da estrutura existente. “Vazamentos em piscina podem se transformar em pesadelos para os administradores que adiam muito a manutenção. Isso pode fazer com que o tempo de reparo se estenda demais e cause transtornos a todos. Quando isso ocorre durante o verão, pode gerar conflitos bem acirrados”, observa Gouveia.
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