Lazer nas alturas de residencial em São Paulo

Cada vez mais os ambientes de lazer dos condomínios saem do lugar comum. Em vez de estarem nos andares mais baixos, eles ganham o céu. Esse atributo pode ser um grande apelo de vendas, além de ser um benefício para os moradores que podem ter contato com vistas únicas. Antes denominado como “lazer na cobertura”, hoje o conceito “sky view” (vista do céu) pode ser visto, por exemplo, no Reffugio 359, residencial em São Paulo.

O projeto da MPD Engenharia, em parceria com a Gregory, tem espaço com churrasqueira, salão de festas, fitness interno e externo, piscinas adulto e infantil, sala de massagem e sauna, localizado no sexto piso do prédio, com vista da região. O empreendimento tem apartamentos de três quartos, com três suítes, e a entrega está prevista para 2026.

Desenvolver projetos que fujam do óbvio é um grande desafio para o mercado imobiliário. Na avaliação de Eduardo Cruz, diretor da Itten Incorporadora, um prédio precisa ter alma. “Após um longo período de mesmice, o Rio vive um momento de renascimento arquitetônico. São dezenas de novos prédios e casas que aos poucos vêm transformando os bairros com uma arquitetura moderna e bem sucedida. Esse fenômeno é fruto da comunhão entre incorporadores corajosos com uma safra de arquitetos talentosos e dispostos a quebrar o status quo”, analisa Cruz.

Um movimento que chama a atenção do executivo é a transformação arquitetônica vivida pelo Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca. “Prédios com paredes verdes, fachadas com movimento, uso de cores, novos materiais nas fachadas e muita inovação estão gerando um verdadeiro renascimento”, ressalta o diretor.

De acordo com ele, no Praia Residencial Mar, que a empresa está construindo no bairro, a ideia foi estender a praia até o condomínio, como se fosse uma continuidade. “Você consegue olhar o mar ou as montanhas em todos os cômodos dos apartamentos. Tem mar, calçadão, vegetação, vista e prática esportiva, tudo que o carioca ama: uma vida relaxada para curtir, fazer seu esporte, andar de bicicleta e ter uma vida moderna, de alma carioca”, afirma Cruz. Outro quebra de paradigma, aponta o diretor, são as várias opções de lazer do Praia, fugindo do padrão encontrado no Jardim Oceânico.