Publicado 14/12/2023 16:22
A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de reduzir mais uma vez a Selic (taxa básica de juros da economia brasileira) foi bem vista pelo mercado imobiliário. O corte de 0,5 ponto percentual, de 12,25% para 11,75% ao ano, foi o quarto consecutivo de 2023.
Na opinião de Luiz França, presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), o setor precisa de iniciativas contínuas que promovam a redução das taxas de juros e incentivem o acesso ao crédito para compradores de imóveis. “Essas medidas não beneficiariam apenas o ramo imobiliário, mas também contribuiriam para o progresso econômico e social do Brasil, tornando os financiamentos habitacionais de médio e alto padrão mais acessíveis”, explica França. A associação lembra ainda a importância de minimizar o impacto dos juros elevados no custo de capital das empresas, especialmente para as que dependem de financiamentos para seus projetos.
Renato Teixeira, CEO da Cia Multiplataforma Imobiliária, também comemora a decisão do Copom. “Temos dois aspectos: para o cliente final, ou seja, aquele que vai morar, as chances de fechar negócio aumentam, já que ele encontrará um cenário de juros mais favorável que dará uma prestação menos salgada. E para o investidor, a redução faz aumentar o interesse em redirecionar o seu recurso para a compra de imóveis. Aquela máxima de quem compra terra não erra permanece valendo. Estou bastante otimista com este cenário que se fecha em 2023 e tenho certeza de 2024 será ainda melhor para o setor”, destaca Teixeira.
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