Locação flexível atrai pessoas que desejam morar sem a obrigação de fazer um contrato de 30 mesesFreepik
Publicado 04/01/2024 16:16
A flexibilidade da locação tem conquistado cada vez mais os jovens brasileiros. Pesquisa da Agência Today mostra que 80% das pessoas entre 25 e 39 anos preferem alugar a comprar um imóvel. De acordo com Cristiano Viola, diretor de Operações da incorporadora e gestora imobiliária global Greystar, o brasileiro está refletindo sobre as vantagens de viver de aluguel. “Ainda há uma carga cultural grande para compra, mas muitos já perceberam que a aquisição nem sempre é a melhor opção", diz Viola. Segundo ele, este novo cenário está fazendo com que muitas empresas apostem em projetos voltados exclusivamente à locação, seguindo exemplos que podem ser encontrados nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. O executivo explica ainda que a tendência é voltada para as novas demandas da sociedade, como a locação temporária de maneira simples e profissional dentro deste contexto de trabalho dinâmico. "Nessa nova realidade, muitas pessoas buscam lugares para viver sem a obrigação de fazer um contrato de 30 meses. Na Greystar, a duração de cada contrato é variável, de acordo com a necessidade do cliente", afirma o diretor.
Ernesto Otero, CEO da startup Lobie, concorda. Ele conta que a empresa já transformou oito hotéis em residenciais com serviço no Rio, sendo a maioria na Zona Sul, além da Barra, que juntos totalizam mais de 758 unidades em operação por temporada. Com este resultado, a companhia tem atraído incorporadoras e construtoras que focam em projetos com essa pegada. “Temos o exemplo da Calçada que lançou o ON Life Flamengo, um residencial do zero pela modalidade que contará com a nossa consultoria e gestão em todo o empreendimento. E mais recentemente o Casa Mauá Residencial, projeto do Opportunity Imobiliário que é o primeiro pronto para morar pelo Reviver Centro 2 e que teve 95% das 223 unidades comercializadas em apenas seis horas. Faremos a gestão da locação das unidades e a administração condominial”, destaca Otero.
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