Publicado 24/05/2024 15:58 | Atualizado 24/05/2024 15:58
Com as várias mudanças que aconteceram nos últimos anos, em especial durante a pandemia, a nossa forma de viver e morar mudou. Como consequência disso, os projetos de arquitetura também evoluíram e o que antes era considerado indispensável em uma casa, agora é visto sob novas necessidades e prioridades. As arquitetas Danielle Dantas e Paula Passos, sócias no escritório Dantas & Passos Arquitetura, observam que o home office foi uma das transformações mais impactantes, pois as pessoas precisaram adaptar seus lares para as atividades profissionais.
Para elas, cinco elementos hoje se tornaram dispensáveis nos projetos de arquitetura, entre eles excesso de paredes e cômodos ociosos. Confira:
Para elas, cinco elementos hoje se tornaram dispensáveis nos projetos de arquitetura, entre eles excesso de paredes e cômodos ociosos. Confira:
1 - Excesso de paredes
PublicidadeAntes consideradas como delimitadoras dos cômodos e importantes para o senso de privacidade, as paredes internas das áreas sociais seguem com os dias contados, pois a arquitetura convida as pessoas para viverem em ambientes mais abertos e conectados. Essa tendência não apenas amplia a percepção de espaço, como também facilita a comunicação e a interação entre os habitantes da casa.
A remoção ou a inexistência das paredes também propicia flexibilidade na utilização dos ambientes, uma vez que salas de estar, jantar, cozinha e varanda se convertem em uma unidade adaptável às diferentes atividades do dia a dia. Além da convivência, essa leitura contemporânea dos projetos é benéfica para uma atmosfera mais arejada e iluminada que, por sua vez, contribui para o bem-estar físico e mental dos moradores.
A remoção ou a inexistência das paredes também propicia flexibilidade na utilização dos ambientes, uma vez que salas de estar, jantar, cozinha e varanda se convertem em uma unidade adaptável às diferentes atividades do dia a dia. Além da convivência, essa leitura contemporânea dos projetos é benéfica para uma atmosfera mais arejada e iluminada que, por sua vez, contribui para o bem-estar físico e mental dos moradores.
2 - Janelas pequenas
A substituição das janelas pequenas não se resume apenas a questão estética, pois a busca pela integração com a natureza e pela entrada de luz natural pedem vãos de aberturas maiores.
3 - Espaços sem bem-estar
Considerando que os imóveis residenciais ganham outro sentido, já que para muitos é, ao mesmo tempo, morada e local de trabalho remoto, os projetos precisam entregar conforto físico e emocional aos seus ocupantes. Não tem como imaginar uma casa sem um ponto de lazer. Seja em uma planta baixa menor ou mesmo as mais amplas, é essencial inserir locais que sejam um convite à diversão, descanso ou leitura. Além disso, o contato com a natureza se tornou uma condição importante e esse movimento ficou ainda mais evidente quando, há quatro anos, o mundo precisou se confinar em casa.
4 - Cômodos irrelevantes
Da entrada à varanda, cada cantinho da casa pode ser transformado para melhor atender às demandas dos moradores. Espaços ociosos são repensados para dar lugar àquilo que faz sentido: desde um home office, uma varanda gourmet, adega ou mesmo a ampliação de um dormitório para a instalação de um closet. Pensando na saúde e o bem-estar, áreas para exercícios físicos ganham destaque, assim como as de serviço que evocam uma atenção especial para ambientes de desinfecção e a organização das roupas sujas e dos sapatos.
5 - Móveis desnecessários
A substituição é bastante usual na maioria das reformas, já que o mobiliário deve condizer com as diretrizes do projeto. Isso acontece, pois durante o processo é comum que os tamanhos dos ambientes sofram alterações, seja pela redução de paredes, criação de outros novos ou mudança no formato. Por isso, a recomendação é não guardar peças antigas que não façam mais sentido ao momento de vida.
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