Publicado 29/05/2024 15:14 | Atualizado 29/05/2024 15:14
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) teve alta de 0,59% em maio, o que representa uma aceleração ante aos 0,41% observados no mês anterior. Apesar do avanço, o movimento sinaliza uma tendência de estabilização nos custos da construção, quando analisado a taxa em 12 meses, que está em 3,68%, patamar próximo ao registrado em abril. Já quando comparado ao mesmo período de 2023, o índice teve grande recuo, pois a taxa de maio de 2023 era de 6,32%. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Segundo o estudo, a componente do INCC-M referente a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou leve aceleração de 0,18% em abril para 0,27% em maio, o que sugere estabilidade nos custos dos insumos e dos serviços no setor. Na outra ponta, o segmento de Mão de Obra subiu para 1,05% em maio, enquanto que no mês anterior o percentual foi de 0,74%.
Segundo o estudo, a componente do INCC-M referente a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou leve aceleração de 0,18% em abril para 0,27% em maio, o que sugere estabilidade nos custos dos insumos e dos serviços no setor. Na outra ponta, o segmento de Mão de Obra subiu para 1,05% em maio, enquanto que no mês anterior o percentual foi de 0,74%.
Mais de 22 milhões de novas residências
PublicidadeDe acordo com pesquisa da Auddas, até 2030 será necessário construir cerca de 22,7 milhões de novas residências no Brasil, resultando em mais de R$ 4,1 trilhões de Valor Geral de Vendas (VGV). Julian Tonioli, CEO da consultoria, observa que, atualmente, menos de 1% das empresas no país têm acesso ao mercado de capitais, fundamental para atender essa demanda.
“A necessidade de maior participação do mercado de capitais no financiamento imobiliário se torna evidente, especialmente considerando que cerca de 25% da população brasileira vive em condições de moradia inadequadas, com renda familiar geralmente inferior a mil dólares por mês, em um cenário onde o tradicional crédito bancário para o setor é limitado e caro, e as taxas de juros estão entre as mais altas globalmente”, analisa Tonioli. Ele lembra que, diante da restrição do crédito tradicional, incorporadores e loteadores têm buscado alternativas ao financiamento bancário nas gestoras de capitais, incluindo o financiamento à obra, antecipação de recebíveis e uso do estoque como garantia para dar continuidade aos empreendimentos.
“A necessidade de maior participação do mercado de capitais no financiamento imobiliário se torna evidente, especialmente considerando que cerca de 25% da população brasileira vive em condições de moradia inadequadas, com renda familiar geralmente inferior a mil dólares por mês, em um cenário onde o tradicional crédito bancário para o setor é limitado e caro, e as taxas de juros estão entre as mais altas globalmente”, analisa Tonioli. Ele lembra que, diante da restrição do crédito tradicional, incorporadores e loteadores têm buscado alternativas ao financiamento bancário nas gestoras de capitais, incluindo o financiamento à obra, antecipação de recebíveis e uso do estoque como garantia para dar continuidade aos empreendimentos.
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