Ranking permite que cidades com menor desenvolvimento possam se inspirar nas que avançaram maisFreepik
Publicado 23/08/2024 12:33 | Atualizado 23/08/2024 12:34
O termo “smart cities” ou “cidades inteligentes” ganha cada vez mais espaço no país. De acordo com Paulo Takito, sócio-diretor da Urban Systems, consultoria de inteligência de mercado, uma cidade inteligente é aquela que oferece uma boa qualidade de vida para seus cidadãos. Isso significa garantir segurança, infraestrutura eficiente, urbanismo de qualidade e um meio ambiente saudável. “Ou seja, a cidade precisa ter fornecimento constante de energia, abastecimento de água, saneamento básico e outros serviços essenciais. Com isso, ampliamos o conceito de cidade inteligente, que vai além da tecnologia e inclui todos os fatores que contribuem para a qualidade de vida”, explica Takito.

Para entender esse fenômeno, a empresa criou o Ranking Connected Smart Cities, em parceria com a Necta. Os resultados da décima edição serão divulgados no Connected Smart Cities, que acontecerá nos dias 3 e 4 de setembro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. De acordo com o sócio-diretor da Urban Systems, o ranking avalia 75 indicadores, dentro de 11 eixos temáticos, entre eles Mobilidade e Acessibilidade, Urbanismo, Meio Ambiente, Energia, Tecnologia e Inovação, Economia, Educação, Saúde e Segurança.

Maior potencial de desenvolvimento

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São coletados dados e informações dos municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes (segundo censo IBGE 2022). “O objetivo é mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil por meio de indicadores que retratam inteligência, conexão e sustentabilidade”, diz Takito.

Segundo o executivo, o ranking permite que cidades com menor desenvolvimento em determinada questão possam se inspirar nas regiões que avançaram mais. “E a partir do momento que a cidade se vê, o próximo passo é fazer um diagnóstico. É essencial olhar para dentro, revisar as operações das secretarias e dos setores públicos e privados, e identificar áreas onde é possível melhorar. Acreditamos que uma cidade inteligente envolve o público, o privado, a sociedade civil, as entidades e as universidades. Uma cidade inteligente, portanto, é aquela em que todos colaboram”, complementa Takito.
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