Publicado 13/04/2022 17:54
Um áudio vazado nas redes sociais nesta quarta-feira (13) mostra a prefeita de Araruama, Lívia de Chiquinho (PP), dizendo para o marido, Chiquinho da Educação, que era para alguém mandar outra pessoa “tomar no c…”.
A versão inicial era de que a fala teria sido direcionada para uma servidora do município. A Prefeitura rebateu, dizendo que a mensagem seria para a vereadora Penha Bernardes (PL). A parlamentar, no entanto, disse que iria registrar o caso na delegacia porque tem como provar que não tem nada a ver com a história.
As notas e posicionamentos estão disponíveis abaixo.
“Manda tomar no c…, tanta gente para botar. Eu tenho pessoas para botar, sabia? Eu tô quieta por causa desses vereadores”, disse Lívia no áudio vazado.
“Ela disse que ‘se eu quiser, é para lá que eu vou’”, afirmou Chiquinho.
“Bota assim ó: ‘a prefeita falou que ela está certa’”, arrematou a prefeita na sequência.
A versão inicial era de que a fala teria sido direcionada para uma servidora do município. A Prefeitura rebateu, dizendo que a mensagem seria para a vereadora Penha Bernardes (PL). A parlamentar, no entanto, disse que iria registrar o caso na delegacia porque tem como provar que não tem nada a ver com a história.
As notas e posicionamentos estão disponíveis abaixo.
“Manda tomar no c…, tanta gente para botar. Eu tenho pessoas para botar, sabia? Eu tô quieta por causa desses vereadores”, disse Lívia no áudio vazado.
“Ela disse que ‘se eu quiser, é para lá que eu vou’”, afirmou Chiquinho.
“Bota assim ó: ‘a prefeita falou que ela está certa’”, arrematou a prefeita na sequência.
Defesa da Prefeitura
Em nota, Lívia de Chiquinho negou que estivesse se referindo a uma servidora.
“Em conversa com seu esposo em sua residência, a prefeita estava desabafando o fato que estava ocorrendo, onde se sentia ameaçada pela vereadora Penha, pois a mesma estava tentando pressionar a prefeita para colocar pessoas de sua indicação em cargos do município”, disse a nota.
“A prefeita não aceitou e disse que se a vereadora procurasse qualquer servidor ligado a prefeitura para pressionar, os mesmos poderiam mandá-la tomar no cu!”, continuou a Prefeitura.
Segundo a versão da Prefeitura, o áudio é de 2018 e “diz respeito a escuta que colocaram em sua residência ao qual também consta em processo investigatório movido pela mesma [Lívia]”.
“A prefeita afirma que qualquer um que venha a tentar usurpar o serviço público, irá mandar também, pois não faz acordo com o sistema!”, finalizou a nota da Prefeitura.
“Em conversa com seu esposo em sua residência, a prefeita estava desabafando o fato que estava ocorrendo, onde se sentia ameaçada pela vereadora Penha, pois a mesma estava tentando pressionar a prefeita para colocar pessoas de sua indicação em cargos do município”, disse a nota.
“A prefeita não aceitou e disse que se a vereadora procurasse qualquer servidor ligado a prefeitura para pressionar, os mesmos poderiam mandá-la tomar no cu!”, continuou a Prefeitura.
Segundo a versão da Prefeitura, o áudio é de 2018 e “diz respeito a escuta que colocaram em sua residência ao qual também consta em processo investigatório movido pela mesma [Lívia]”.
“A prefeita afirma que qualquer um que venha a tentar usurpar o serviço público, irá mandar também, pois não faz acordo com o sistema!”, finalizou a nota da Prefeitura.
Penha rebate acusações
Procurada pela reportagem, a vereadora Penha Bernardes negou que tivesse qualquer envolvimento com a situação mencionada pela prefeita de Araruama e disse que o posicionamento do município é “extremamente mentiroso“.
Indignada com as acusações feitas na nota, Penha afirmou que tem como provar, através de prints de conversas de servidores com Chiquinho da Educação, que o áudio não foi endereçado para ela e, sim, para uma funcionária.
Na visão de Penha, essa foi uma forma de assédio e de tentativa de intimidá-la, porque ela avisou na tribuna da Câmara nesta terça (12) que tinha mais uma prova da grosseria de Lívia.
Em relação ao episódio em que Lívia mandou uma cidadã ficar quietinha na semana passada, Penha disse que a prefeita não representa a mulher de Araruama.
A vereadora acrescentou que as araruamenses não compactuam com as atitudes grosseiras e destemperadas de Lívia e, por causa disso, a prefeita se volta contra ela.
“Sou vereadora, meu papel é estar na Câmara, defendendo os interesses da coletividade. Não é justo a prefeita, indignada que apareceu um novo fato, querer atribuir a mim”, disparou Penha.
A vereadora e o marido, Oliveira da Guarda (MDB), afirmaram que iriam registrar o caso na 118ª Delegacia de Polícia, em Araruama, ainda nesta quarta, apresentando as provas citadas acima.
Indignada com as acusações feitas na nota, Penha afirmou que tem como provar, através de prints de conversas de servidores com Chiquinho da Educação, que o áudio não foi endereçado para ela e, sim, para uma funcionária.
Na visão de Penha, essa foi uma forma de assédio e de tentativa de intimidá-la, porque ela avisou na tribuna da Câmara nesta terça (12) que tinha mais uma prova da grosseria de Lívia.
Em relação ao episódio em que Lívia mandou uma cidadã ficar quietinha na semana passada, Penha disse que a prefeita não representa a mulher de Araruama.
A vereadora acrescentou que as araruamenses não compactuam com as atitudes grosseiras e destemperadas de Lívia e, por causa disso, a prefeita se volta contra ela.
“Sou vereadora, meu papel é estar na Câmara, defendendo os interesses da coletividade. Não é justo a prefeita, indignada que apareceu um novo fato, querer atribuir a mim”, disparou Penha.
A vereadora e o marido, Oliveira da Guarda (MDB), afirmaram que iriam registrar o caso na 118ª Delegacia de Polícia, em Araruama, ainda nesta quarta, apresentando as provas citadas acima.
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