Publicado 04/10/2022 16:59
A candidata Renata Souza (Psol) foi a mulher mais votada para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ela foi reeleita neste domingo (2) e garantiu o terceiro lugar na classificação geral, com 174.132 votos, ficando atrás apenas de Márcio Canella (União Brasil) e Douglas Ruas (PL).
“É um resultado que expressa o que foi o nosso trabalho na Alerj, um trabalho que não negociou com a vida das mulheres, não negociou com a vida da juventude preta e pobre, não negociou com a vida da população LGBTQIA+”, comemorou e agradeceu.
Doutora em Comunicação e membro da comissão de Direitos Humanos da Alerj, área da qual é combatente há muitos anos. A parlamentar foi responsável pela CPI do Hospital da Mulher de Cabo Frio, em 2019, para onde apurou a morte de recém-nascidos na unidade e garantiu emendas, além de uma UTI neonatal e atendimento humanizado. Isso trouxe um certo destaque para ela entre os cabo-frienses, o que trouxe 1.064 votos, a tornando sétima mais votada no município. Em uma entrevista exclusiva para O Dia, ela relembrou a CPI:
“Trouxemos um tema que pouco era tratado, um tema invisibilizado. Nós passamos a acompanhar possibilidades de melhoras, não só as condições no Hospital da Mulher, mas levar uma UTI Neonatal, um programa de formação para os médicos e enfermeiros obstétricos sobre humanização do parto. Esse foi um tema que levamos para todo o estado, então criamos uma comissão permanente de acompanhamento e combate à violência obstétrica no Rio de Janeiro. O que aconteceu em Cabo Frio serviu de exemplo para que a gente pudesse concretizar um trabalho com relação à saúde reprodutiva das nossas mulheres”.
“É um resultado que expressa o que foi o nosso trabalho na Alerj, um trabalho que não negociou com a vida das mulheres, não negociou com a vida da juventude preta e pobre, não negociou com a vida da população LGBTQIA+”, comemorou e agradeceu.
Doutora em Comunicação e membro da comissão de Direitos Humanos da Alerj, área da qual é combatente há muitos anos. A parlamentar foi responsável pela CPI do Hospital da Mulher de Cabo Frio, em 2019, para onde apurou a morte de recém-nascidos na unidade e garantiu emendas, além de uma UTI neonatal e atendimento humanizado. Isso trouxe um certo destaque para ela entre os cabo-frienses, o que trouxe 1.064 votos, a tornando sétima mais votada no município. Em uma entrevista exclusiva para O Dia, ela relembrou a CPI:
“Trouxemos um tema que pouco era tratado, um tema invisibilizado. Nós passamos a acompanhar possibilidades de melhoras, não só as condições no Hospital da Mulher, mas levar uma UTI Neonatal, um programa de formação para os médicos e enfermeiros obstétricos sobre humanização do parto. Esse foi um tema que levamos para todo o estado, então criamos uma comissão permanente de acompanhamento e combate à violência obstétrica no Rio de Janeiro. O que aconteceu em Cabo Frio serviu de exemplo para que a gente pudesse concretizar um trabalho com relação à saúde reprodutiva das nossas mulheres”.
Nas últimas eleições, a candidata oriunda da comunidade da Maré, na capital, já tinha tido destaque, quando foi a deputada de esquerda mais votada, com votos em 91 dos 92 municípios do Rio de Janeiro. A deputada, que foi uma das convidadas do RC Cast, relembrou também, o trabalho com a população de favela e periferia e o episódio que aconteceu na comunidade do Manoel Corrêa, em Cabo Frio.
“Em Cabo Frio, acompanhamos aquelas incursões policiais e fizemos representações no Ministério Público diante, não só dos equívocos das operações policiais que ocorreram em Cabo Frio, mas em todo o estado, em especial na cidade do Rio de Janeiro. Foi um tema que a gente organizou também em termo de defesa intransigente do direito à vida”.
Para finalizar, Renata, que acompanha de perto o trabalho do Coletivo GRIOT, também falou sobre o trabalho de busca da cultura ancestral. Desde conversar com professores e professoras com relação ao ensino da história da cultura afro-brasileira até a busca da ancestralidade alinhando o debate com fazedores de cultura da cidade de Cabo Frio.
“Em Cabo Frio, acompanhamos aquelas incursões policiais e fizemos representações no Ministério Público diante, não só dos equívocos das operações policiais que ocorreram em Cabo Frio, mas em todo o estado, em especial na cidade do Rio de Janeiro. Foi um tema que a gente organizou também em termo de defesa intransigente do direito à vida”.
Para finalizar, Renata, que acompanha de perto o trabalho do Coletivo GRIOT, também falou sobre o trabalho de busca da cultura ancestral. Desde conversar com professores e professoras com relação ao ensino da história da cultura afro-brasileira até a busca da ancestralidade alinhando o debate com fazedores de cultura da cidade de Cabo Frio.
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