Publicado 02/05/2023 20:01
O pesquisador Carlos Vermelho, especialista e um estudioso do espólio de Henrique Lage, famoso industrial que deixou uma fortuna em terrenos na Região dos Lagos, principalmente em Cabo Frio, foi o entrevistado do RC Cast desta terça-feira (2). Do espólio de Lage constam - entre inúmeras outras áreas nobres cabo-frienses - o entorno da Ilha do Japonês (onde querem contruir resort e parque aquática) e Praia das Conchas e o loteamento Viverde, que abrange os bairros Peró, Ogiva e Gamboa.
"A Região dos Lagos é uma das que têm maior grilagem no Brasil. Esse é o exemplo do modus operandi, que é ir fazendo transferência de dono até que se perca o objeto (terreno). A maior grilagem da Região dos Lagos é a fazenda Campos Novos, nos segundo distrito".
Vermelho é especialista em pesquisa documental e genealógica, ele pesquisa a cadeia dominial e cadeia sucessória dessas áreas, desde os primeiros donos e até os dia atuais. Documentos que ele pesquisou comprovam que toda a área no entorno da Ilha do Japonês e Praia das Conchas não poderia ter sido vendida, já que o processo de espólio continua em andamento.
Vale destacar que a empresa São José, que "comprou" toda essa área - de 4 milhões de metros quadrados - pela bagatela de R$ 5 milhões, ou seja, pouco mais de R$ 1,00 o metro quadrado.
"Isso não é frear o desenolvimento, é ajudar a fazer o certo. "Se não há autorização de venda, algo não está correto, é preciso rever. Estou aqui para esclarecer e ajudar, não criticar", disse ele.
Vermelho explanou ainda sobre outras áreas em mesma situação, como os terrenos às margens do canal do Itajuru e outros.
"A Região dos Lagos é uma das que têm maior grilagem no Brasil. Esse é o exemplo do modus operandi, que é ir fazendo transferência de dono até que se perca o objeto (terreno). A maior grilagem da Região dos Lagos é a fazenda Campos Novos, nos segundo distrito".
Vermelho é especialista em pesquisa documental e genealógica, ele pesquisa a cadeia dominial e cadeia sucessória dessas áreas, desde os primeiros donos e até os dia atuais. Documentos que ele pesquisou comprovam que toda a área no entorno da Ilha do Japonês e Praia das Conchas não poderia ter sido vendida, já que o processo de espólio continua em andamento.
Vale destacar que a empresa São José, que "comprou" toda essa área - de 4 milhões de metros quadrados - pela bagatela de R$ 5 milhões, ou seja, pouco mais de R$ 1,00 o metro quadrado.
"Isso não é frear o desenolvimento, é ajudar a fazer o certo. "Se não há autorização de venda, algo não está correto, é preciso rever. Estou aqui para esclarecer e ajudar, não criticar", disse ele.
Vermelho explanou ainda sobre outras áreas em mesma situação, como os terrenos às margens do canal do Itajuru e outros.
Confira a entrevista - que foi uma verdadeira aula - na íntegra:
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