Publicado 06/07/2023 19:32
O advogado especialista na defesa de vítimas de crimes financeiros, como as conhecidas pirâmides, foi o entrevistado do 90º RC Cast, nesta quinta-feira (6). Régis, inclusive, foi convidado pela CPI das Pirâmides Financeiras que envolvem criptomoedas e é assistente de acusação no caso do assassinato do jovem Wesley Pessano, vítima do grupo de extermínio liderado pelo "Faraó do Bitcoins", Glaidson Acácio dos Santos.
"O total da dívida da GAS com credores já passou de R$ 15 bilhões", disse ele. "Muitas coisas virão à tona e vão deixar as pessoas de boca aberta", contou o especialista.
Na entrevista, explicou que é difícil nesses casos comprovar o crime financeiro executado por meio de criptos. "A facilidade de operar esse tipo de crime se dá pelo fato de não conseguir rastrear operações de criptomoedas".
Disse ainda que o boom dessas movimentações financeiras aconteceu a partir da pandemia. E quando Glaidson finalmente foi preso, há quase dois anos, ele começou a advogar para várias vítimas do 'faraó dos bitcoins'. Nesse sentido, destacou que recebeu "as histórias mais tristes possíveis".
"Teve uma senhora de investiu todo o dinheiro do seguro de morte do marido, R$ 100 mil. Pouco tempo depois ela sequer tinha luz em casa. Houve casos de suicídio, tentativa de suicídio, depressão, ou seja, destruiu famílias inteiras", acrescentou.
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