Publicado 08/02/2024 15:29 | Atualizado 08/02/2024 15:48
Búzios - DE OLHO NAS ELEIÇÕES SUPLEMENTARES
Em Armação dos Búzios, uma polêmica tomou conta da cidade desde a noite desta quarta-feira (7), quando o prefeito afastado, Alexandre Martins (REP), teve acesso a uma petição feita pelos advogados do prefeito interino, Rafael Aguiar (REP), onde Thiago Santos subscreve em parceria com o ex-ministro, recém-aposentado, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, um pedido para ser assistente de acusação contra Alexandre e se colocando como interessado “por ser pré-candidato” nas eleições suplementares. O detalhe gritante nisso tudo é que essa petição foi protocolada antes mesmo do recurso de Alexandre ter sido negado pela ministra Isabel Galotti. Por isso, o caso está sendo considerado como "a maior traição da história política de Armação dos Búzios" segundo os comentários junto à classe política.
Outras curiosidades: Thiago Santos foi desembargador-substituto do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e único voto favorável para que Alexandre permanecesse no cargo. Já Tarcísio Vieira Neto era o ministro do TSE e estava com a missão de dar a decisão. No entanto, não o fez antes de se aposentar e quem assumiu a 'tarefa' foi a ministra Gallotti, que tão logo acabou recesso do judiciário, despachou a sentença que tirou Alexandre da cadeira de prefeito.
Em Armação dos Búzios, uma polêmica tomou conta da cidade desde a noite desta quarta-feira (7), quando o prefeito afastado, Alexandre Martins (REP), teve acesso a uma petição feita pelos advogados do prefeito interino, Rafael Aguiar (REP), onde Thiago Santos subscreve em parceria com o ex-ministro, recém-aposentado, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, um pedido para ser assistente de acusação contra Alexandre e se colocando como interessado “por ser pré-candidato” nas eleições suplementares. O detalhe gritante nisso tudo é que essa petição foi protocolada antes mesmo do recurso de Alexandre ter sido negado pela ministra Isabel Galotti. Por isso, o caso está sendo considerado como "a maior traição da história política de Armação dos Búzios" segundo os comentários junto à classe política.
Outras curiosidades: Thiago Santos foi desembargador-substituto do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e único voto favorável para que Alexandre permanecesse no cargo. Já Tarcísio Vieira Neto era o ministro do TSE e estava com a missão de dar a decisão. No entanto, não o fez antes de se aposentar e quem assumiu a 'tarefa' foi a ministra Gallotti, que tão logo acabou recesso do judiciário, despachou a sentença que tirou Alexandre da cadeira de prefeito.
DISPUTA NADA REPUBLICANA
Na ocasião da posse como prefeito interino, na última terça (6), Rafael, no discurso, demonstrou fidelidade a Alexandre em sua fala. Assim como na entrevista que ele deu à coluna, em seguida à cerimônia que o colocou na cadeira da chefia do executivo: "Lealdade e postura você não acha na esquina. Alexandre Martins é meu amigo, meu parceiro. A gente tem que ter união". Disse ainda que foi pego de surpresa com a decisão da justiça. "Só cabe a Gallotti dar essa liminar. "A gente espera que isso se resolva", disse Rafael, que já está sendo taxado de traidor.
E tem mais um motivo que agrava essa situação: ambos são do Republicanos - Alexandre, inclusive, é presidente da executiva municipal. Fontes dão conta que Rafael já está se articulando junto à nacional para ter o apoio em seus planos de ser candidato pela sigla. Nesse sentido, as especulações que circulavam em Búzios, dizendo que Rafael “estava tentando dar o golpe em Alexandre”, estariam se confirmando?
Parte da sociedade acredita que Aguiar não estava só na empreitada, mas que o pai dele, vice-prefeito afastado, Miguel Pereira (PL), que continua trabalhando como secretério de Obras e não ficou inelegível como Alexandre, também seria conivente. A reportagem tentou falar com Miguel, sem sucesso.
Na ocasião da posse como prefeito interino, na última terça (6), Rafael, no discurso, demonstrou fidelidade a Alexandre em sua fala. Assim como na entrevista que ele deu à coluna, em seguida à cerimônia que o colocou na cadeira da chefia do executivo: "Lealdade e postura você não acha na esquina. Alexandre Martins é meu amigo, meu parceiro. A gente tem que ter união". Disse ainda que foi pego de surpresa com a decisão da justiça. "Só cabe a Gallotti dar essa liminar. "A gente espera que isso se resolva", disse Rafael, que já está sendo taxado de traidor.
E tem mais um motivo que agrava essa situação: ambos são do Republicanos - Alexandre, inclusive, é presidente da executiva municipal. Fontes dão conta que Rafael já está se articulando junto à nacional para ter o apoio em seus planos de ser candidato pela sigla. Nesse sentido, as especulações que circulavam em Búzios, dizendo que Rafael “estava tentando dar o golpe em Alexandre”, estariam se confirmando?
Parte da sociedade acredita que Aguiar não estava só na empreitada, mas que o pai dele, vice-prefeito afastado, Miguel Pereira (PL), que continua trabalhando como secretério de Obras e não ficou inelegível como Alexandre, também seria conivente. A reportagem tentou falar com Miguel, sem sucesso.
REUNIÃO COM CLIMÃO
Alexandre Martins faria uma reunião nesta quinta-feira (8), com Rafael e Miguel. Diante de todo esse clima de instabilidade, nos corredores da Prefeitura os servidores estão apreensivos, sem saber se continuarão trabalhando ou serão demitidos. Quem é de tomar Rivotril, já dobrou a dose.
Aliás, o procurador-geral do município, Thiago Ferreira, entregou o cargo na noite desta quarta (7), juntamente com a controladora-geral, Luciana Vieira. Mas há que diga que muitos outros estão na risca do pênalti.
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