À esquerda, o candidato a prefeito Dr. Serginho segurando exemplar do material apreendido. À direita, prefeita e candidata à reeleição, Magdala Furtado. Reprodução/ Redes sociais
Publicado 20/09/2024 14:46 | Atualizado 20/09/2024 14:47
A apreensão do vasto material gráfico de ataques contra o candidato a prefeito Dr. Serginho (PL) em Cabo Frio, na manhã desta quinta-feira (19), foi a polêmica que marcou a cidade durante todo o dia. De acordo com o próprio deputado, o grupo da prefeita Magdala Furtado (PV), teria mandado fazer e distribuir na cidade, uma revista com ataques à sua honra, atribuindo a ele ligações com grupos criminosos e funcionários fantasmas. Ao verificar as denúncias diretamente na delegacia constatamos que eram verídicas, e o pior, que continham o CNPJ da campanha da principal adversária. E não é só isso, segundo a polícia, as revistas (milhares delas) estava escondidas numa casa numa localidade dominada pelo tráfico de drogas. Quando a polícia chegou, as pessoas jogaram no chão o material e correram para dentro da favela. Conversando com Serginho, ele garantiu que a denúncia já foi comunicada à “Delegacia, ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e ao Ministério Público Eleitoral (MPE)”. Uma coisa é certa: vai da ruim!”
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REPERCUSSÃO NA CÂMARA

A notícia foi publicada no momento em que estava acontecendo a sessão da Câmara. O assunto roubou a cena e trouxe preocupação aos vereadores da base. Segundo nossas fontes, teve parlamentar lamentando o fato dizendo que “caso a questão se comprovasse, poderia significar o completo fim da campanha da prefeita”. Será? Foi um tal de telefone tocar e vereador saindo às pressas, que não tá no gibi. Já diz o velho e ditado: “Quem, tem c* tem medo”. Ainda mais que fake news é crime federal investigado pela PF.



MAGDALA ASSUMIU A AUTORIA
Se engana quem pensa que Magdala Furtado (PV) negou a autoria. Pelo contrário. Procuramos a assessoria da prefeita que emitiu uma nota confirmando que o material impresso apreendido na manhã desta quinta-feira (19), que fazia acusações contra o candidato à prefeitura, Dr. Serginho (PL), fazia parte do seu material de campanha. Porém, diferente do que foi apontado por Serginho, o comunicado afirma que as informações contidas nos jornais não se tratavam de fake news, e sim, de reportagens amplamente divulgadas pela imprensa, que eram de conhecimento público. Magdala alega ainda, que a apreensão foi arbitrária e aconteceu sem qualquer decisão judicial na tentativa de silenciar seu trabalho. A candidata conclui reafirmando que Cabo Frio merece ser governada com respeito, democracia e transparência, e que não permitirá que ações autoritárias prejudiquem a vontade do povo.’ Ainda de noite, pouco depois das 19h45, ela postou um vídeo nas redes socias reafirmando tudo. Porém, caberá a Magdala provar que algumas das graves acusações contidas na publicação, são verdadeiras. Aí que coisa pega!
Confira a nota na íntegra:
“A candidata à reeleição para a Prefeitura de Cabo Frio, Magdala, manifesta profunda indignação e revolta após tomar conhecimento de que seu adversário, com o apoio da Polícia Civil do Estado, realizou a apreensão de seu material de campanha sem qualquer decisão judicial.
A ação, que configura, no mínimo, um abuso de poder, foi considerada uma tentativa clara de prejudicar sua candidatura e silenciar seu trabalho. O material apreendido veiculava reportagens amplamente divulgadas pela imprensa, que demonstravam a ligação de seu adversário com esquemas envolvendo funcionários fantasmas na FAETEC, UERJ e CEPERJ.
As acusações já eram de conhecimento público, e, segundo a candidata, essa atitude arbitrária apenas reforça a tentativa de esconder tais informações dos eleitores.
Magdala, primeira mulher a ocupar o cargo de prefeita na história de Cabo Frio, destaca que essa ação se soma a outras tentativas de violência política direcionadas a ela, com o objetivo de minar sua candidatura e impedir que ela continue sua trajetória de trabalho e compromisso com o povo da cidade.
A candidata conclui reafirmando que Cabo Frio merece ser governada com respeito, democracia e transparência, e que não permitirá que ações autoritárias prejudiquem a vontade do povo.”

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