Publicado 07/11/2024 12:49
A histórica Estação Ferroviária do bairro Jacaré, em Cabo Frio, está prestes a se tornar um supermercado. É o que aponta a denúncia do professor e gestor ambiental Acioli Júnior. O prédio, inaugurado em 1937 e que funcionou até 1968 como um dos pontos finais da Estrada de Ferro Maricá, tem a estrutura preservada, mas, conforme relato publicado nesta terça-feira (5), carece de tombamento pelo poder público.
Acioli relatou ainda que o imóvel está à venda desde 2019, mas não há informações concretas sobre se o local foi alugado ou vendido à rede de supermercados. Independentemente disso, o fato é que a denúncia gerou grande mobilização nas redes sociais. Lucas Müller, ativista ambiental da cidade, informou que o Conselho Municipal de Patrimônio Artístico e Cultural (CMUPAC) já acompanha o caso e que encaminhou o pedido de tombamento ao Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) no meio do ano.
Lucas declarou que o prédio possui um decreto municipal de proteção e está no inventário do Inepac, mas “falta o tombamento definitivo”.
Além dessa, Cabo Frio possui outras duas estações ferroviárias históricas: a Estação Telegráfica do Fonseca, que é habitada por uma família, e a Estação Ferroviária de Campos Novos, localizada em uma área restrita da Marinha. Contudo, de acordo com Acioli, a do Jacaré era a principal da cidade, além de ser considerada a mais bonita da Estrada de Ferro Maricá.
PublicidadeAcioli relatou ainda que o imóvel está à venda desde 2019, mas não há informações concretas sobre se o local foi alugado ou vendido à rede de supermercados. Independentemente disso, o fato é que a denúncia gerou grande mobilização nas redes sociais. Lucas Müller, ativista ambiental da cidade, informou que o Conselho Municipal de Patrimônio Artístico e Cultural (CMUPAC) já acompanha o caso e que encaminhou o pedido de tombamento ao Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) no meio do ano.
Lucas declarou que o prédio possui um decreto municipal de proteção e está no inventário do Inepac, mas “falta o tombamento definitivo”.
Além dessa, Cabo Frio possui outras duas estações ferroviárias históricas: a Estação Telegráfica do Fonseca, que é habitada por uma família, e a Estação Ferroviária de Campos Novos, localizada em uma área restrita da Marinha. Contudo, de acordo com Acioli, a do Jacaré era a principal da cidade, além de ser considerada a mais bonita da Estrada de Ferro Maricá.
Atualmente, segundo o historiador, um homem reside no local há anos, conservando o imóvel e mantendo as cores originais. De acordo com a Câmara de Cabo Frio, um Projeto de Lei (PL) sobre o tombamento do imóvel foi protocolado pelo vereador Davi Souza (PP) e será colocado em pauta pelo presidente Miguel Alencar (União), que reconheceu a urgência da aprovação do documento. A expectativa é de que o protocolo pressione o município a acelerar o processo.
Nas redes sociais, Davi defendeu que o Projeto de Lei (PL) tem como objetivo manter o imóvel “intacto como parte viva da nossa história”. Apesar da iniciativa, o tombamento da estação é uma atribuição do poder executivo, conforme estabelecido pela Lei Federal nº 25/1937, que regulamenta o processo de tombamento de bens de valor histórico e cultural no Brasil.
Nas redes sociais, Davi defendeu que o Projeto de Lei (PL) tem como objetivo manter o imóvel “intacto como parte viva da nossa história”. Apesar da iniciativa, o tombamento da estação é uma atribuição do poder executivo, conforme estabelecido pela Lei Federal nº 25/1937, que regulamenta o processo de tombamento de bens de valor histórico e cultural no Brasil.
Conforme Lucas Müller, o imóvel já possui valor histórico reconhecido. A estação está incluída no inventário do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), embora não tenha sido desapropriada. O ativista ambiental afirma que o pedido de tombamento já foi feito e está em andamento.
Diante dos fatos, a redação entrou em contato com a prefeitura para entender o processo de venda e o que o município tem a dizer sobre o fato e aguarda retorno.
Diante dos fatos, a redação entrou em contato com a prefeitura para entender o processo de venda e o que o município tem a dizer sobre o fato e aguarda retorno.
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