Publicado 03/12/2020 06:00
Um cenário trágico. Assim o futuro secretário de Fazenda, Planejamento e Controladoria do governo Paes, Pedro Paulo, classificou ontem o raio-x das contas do Rio em 2021. A estimativa de déficit de R$ 10 bilhões obrigará a prefeitura a tirar do papel, já em 1º de janeiro, um Plano de Emergência e Recuperação Fiscal.
Será, na prática, um pacote de austeridade, que virá com uma 'enxurrada' de decretos publicados no primeiro dia do ano e medidas que incluem cortes e congelamento de despesas, além de auditorias em contratos e na folha de pagamentos.
"Se nada for feito, a projeção é que em 2021, o Rio tenha um déficit fiscal de R$ 10 bilhões. Esse é o cenário trágico que o Crivella está deixando para a nova gestão. E cabe ressaltar que havíamos deixado em caixa R$ 50 milhões", declarou o futuro secretário, que foi oficialmente apresentado ontem por Paes.
O sinal de alerta nas finanças também levará o prefeito eleito Eduardo Paes a Brasília nos próximos dias para negociar recursos federais para o Rio. Ele e Pedro Paulo estarão com a equipe econômica da União e também devem se reunir com o presidente Jair Bolsonaro. O pedido de liberação de verbas de emendas parlamentares também está nos planos.
“Se nada for feito, a projeção é que em 2021, o Rio tenha um déficit fiscal de R$ 10 bilhões. Esse é o cenário trágico que o Crivella está deixando para a nova gestão. E cabe ressaltar que havíamos deixado em caixa R$ 50 milhões”, declarou o futuro secretário, que foi oficialmente apresentado ontem por Paes.
Esse valor (R$ 10 bilhões), segundo Pedro Paulo, engloba a folha de pagamento do 13º salário e também a folha de dezembro do funcionalismo carioca.
O sinal de alerta nas finanças também levará o prefeito eleito Eduardo Paes a Brasília nos próximos dias para negociar recursos federais para o Rio. Ele e Pedro Paulo estarão com a equipe econômica da União e também devem se reunir com o presidente Jair Bolsonaro. O pedido de liberação de verbas de emendas parlamentares também está nos planos.
“Se nada for feito, a projeção é que em 2021, o Rio tenha um déficit fiscal de R$ 10 bilhões. Esse é o cenário trágico que o Crivella está deixando para a nova gestão. E cabe ressaltar que havíamos deixado em caixa R$ 50 milhões”, declarou o futuro secretário, que foi oficialmente apresentado ontem por Paes.
Esse valor (R$ 10 bilhões), segundo Pedro Paulo, engloba a folha de pagamento do 13º salário e também a folha de dezembro do funcionalismo carioca.
SAÚDE E EDUCAÇÃO
Diante desse quadro, Pedro Paulo ressaltou que o governo terá que ser “rigoroso nas despesas” e priorizar gastos. Ficarão de fora do pacote de austeridade, no entanto, as áreas da Saúde e Educação, que são prioritárias e também por terem investimentos mínimos obrigatórios pela Constituição Federal.
“Vamos iniciar o ano com contingenciamento de gastos, mas ainda não sabemos qual o valor, e vamos fazer auditorias nos contratos. Vamos olhar com lupa no grau máximo todos os contratos. Também criaremos um teto de gastos. Faremos uma Lei de Responsabilidade Fiscal local”, anunciou.
O futuro governo também pretende mirar as remunerações que estão dentro do chamado ‘extrateto’, ou seja, acima do limite do funcionalismo.
Diante desse quadro, Pedro Paulo ressaltou que o governo terá que ser “rigoroso nas despesas” e priorizar gastos. Ficarão de fora do pacote de austeridade, no entanto, as áreas da Saúde e Educação, que são prioritárias e também por terem investimentos mínimos obrigatórios pela Constituição Federal.
“Vamos iniciar o ano com contingenciamento de gastos, mas ainda não sabemos qual o valor, e vamos fazer auditorias nos contratos. Vamos olhar com lupa no grau máximo todos os contratos. Também criaremos um teto de gastos. Faremos uma Lei de Responsabilidade Fiscal local”, anunciou.
O futuro governo também pretende mirar as remunerações que estão dentro do chamado ‘extrateto’, ou seja, acima do limite do funcionalismo.
PEDIDO À CÂMARA
Paes também articula com a Câmara de Vereadores a aprovação urgente do Orçamento para 2021 com margem de remanejamento acima de 25%. Com isso, é possível realocar verbas que teriam uma destinação específica.
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