Além da reforma administrativa que vai propor no Estado do Rio de Janeiro, o governador em exercício, Cláudio Castro, quer tirar do papel, em janeiro, um pacote de gestão. Esse projeto ainda está em fase de concepção, mas a ideia é adotá-lo dentro das secretarias, fazendo uma reformulação na estrutura das pastas e nos cargos. Tudo na linha de "trazer mais eficiência" e também em reduzir despesas.
Uma parte desse pacote poderá ser implementada por iniciativa direta do Executivo, sem necessidade de aval do Legislativo do Rio. Mas alguns itens deverão sim passar pelo crivo do plenário da Alerj.
Enquanto isso, Castro e sua equipe trabalham nos arremates da ampla reforma, ou reestruturação administrativa. Como a coluna informou em 23 de novembro, a proposta está sofrendo alterações para que tenha algum alinhamento com a Assembleia Legislativa.
Naquela data, o governador interino e parte do seu secretariado apresentaram ao presidente da Casa, André Ceciliano (PT), detalhes do projeto, mas o parlamentar fez alguns apontamentos.
Depois da reunião, a equipe do Palácio Guanabara decidiu então mexer na proposta. E a nova versão do texto voltará a ser discutida com Ceciliano e outros deputados da base governista antes de ser encaminhada à Assembleia.
Isso porque Castro quer passar uma mensagem de que o projeto foi construído com diálogo com o Parlamento fluminense.
WITZEL TENTOU FAZER REFORMA
O governador afastado Wilson Witzel chegou a entregar à Assembleia, em abril, um projeto que daria o pontapé na reforma administrativa. A proposta previa desestatizações e fusões de empresas, fundações e até universidades. O texto foi mal recebido na Alerj, principalmente em decorrência do momento delicado, no início da pandemia da covid-19.
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