A abertura do ano legislativo na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, hoje, marcará também o início das articulações do governo Paes com os vereadores pela aprovação de um ousado plano de austeridade. Diversos projetos que terão impacto direto nas finanças do município — Emergência fiscal e reformas previdenciária e tributária — serão enviados à Casa com expectativa de votação já no primeiro semestre.
Com um difícil cenário fiscal e uma 'herança maldita' deixada pela gestão anterior (como duas folhas salariais em aberto), o prefeito Eduardo Paes (DEM) e integrantes do Executivo apontarão a necessidade de aprovação dessas medidas como forma de reequilibrar o caixa.
A questão do 13º salário também ganhará peso em meio a essas articulações. Hoje, a prefeitura não tem recursos financeiros suficientes para garantir o pagamento integral do abono para os 100 mil servidores que ainda não receberam de forma que não comprometa os próximos salários. O governo municipal precisa de folga de caixa para quitar essa obrigação.
ALMOÇO SEGUNDA-FEIRA
Em almoço com vereadores na próxima segunda-feira, no Palácio da Cidade, Paes vai detalhar os projetos que serão encaminhados ao Legislativo. No evento, ele vai reforçar os argumentos do governo sobre a importância de aprovação da pauta econômica.
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