Tribunal Regional do Trabalho da 1ª RegiãoReprodução Google
Por O Dia
Publicado 23/02/2021 18:28
A direção do Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Rio de Janeiro (Sisejufe) chama atenção para o recrudescimento da pandemia da covid-19 e alerta que está "preocupada com o aumento dos casos no estado". A entidade defende que seja mantido o trabalho remoto, e o presencial somente para cumprimento de urgências e casos de perecimento de direito.

No Tribunal Regional do Trabalho no Rio (TRT-RJ), foi autorizado o retorno de até 30% em todos os setores, sem atendimento ao público externo. Diante dos novos casos da doença,  os servidores esperam que "a Administração observe o protocolo de retorno que foi elaborado e as regras sanitárias e de proteção à saúde para preservar funcionários, jurisdicionados, advogados e terceirizados".
O Sisejufe declarou ainda que, no caso dos oficiais de justiça, há particularidades a serem observadas "por se tratar de um segmento exposto ao contato com público". Pelo que tem sido sinalizado pela Administração, tudo isso será observado, minimizando as possibilidades de contágio.
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No TRE-RJ, o trabalho presencial voltou em setembro, com no mínimo um servidor por setor, podendo aumentar o número de funcionários, ficando a critério da chefia imediata. Depois das eleições municipais, o Sisejufe entrou com requerimento, junto ao TRE, para que o trabalho presencial fosse suspenso, mas o pedido foi negado pela Administração.

Em nota, a direção do sindicato afirma que "não há hoje necessidade de trabalho presencial na Justiça Eleitoral, uma vez que o atendimento ao eleitor está sendo feito majoritariamente de maneira virtual, com exceção das urgências".
Para os diretores do Sisejufe que trabalham no TRE-RJ, "a Administração está colocando desnecessariamente a saúde dos servidores em risco".

Já na Justiça Federal, que inclui o TRF2 e a SJRJ, ainda não há confirmação sobre a data de retorno ao trabalho presencial. A diretoria do Sisejufe destaca que "houve aumento significativo na produtividade na Justiça Federal".
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"Os números mostram que o trabalho remoto não gerou prejuízo às atividades desenvolvidas, inclusive no que diz respeito ao atendimento ao público em geral", declara a entidade.
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